Com duas voltas de 74, português dificilmente passará cut no Shenzen International
A jogar o seu terceiro torneio na China desde que se tornou profissional no Verão de 2014, Ricardo Melo Gouveia dificilmente evitará a a sua primeira eliminação neste país, por ocasião da segunda edição do Shenzhen International, prova do European Tour dotada com 2,4 milhões de euros em prémios, a decorrer até domingo no par-72 do Genzon Golf Club, em Shenzhen, na província do sul de Guangdong, ao norte de Hong Kong. Domingo passado, tinha sido 38.º empatado no Open de Espanha, em Valderrama.
Devido a atrasos de mais de cinco horas causados por más condições climatéricas, a segunda volta do Shenzhen International ainda está longe de terminar (o que falta dela será completado amanhã de manhã), mas o português repetiu hoje as 74 pancadas de ontem e, com um total de 148, 4 acima do par, encontra-se demasiado longe, no grupo dos 99.ºs, estando o cut (para os 65 primeiros e empatados) provisoriamente fixado em 144 (par). Para seguir em frente para os últimos 36 buracos, precisaria que o cut subisse no sábado para +4, o que é pouco provável.
Ontem, no primeiro dia, que também não ficou completo e só hoje de manhã se concluiu, Melo Gouveia fez um triplo bogey no buraco 6 (par-4), que era o seu 15.º do dia porque começara do 10. Teve azar neste caso porque a bola embateu numa boca de rega e foi para o meio do mato, acabando ele com um 7. Hoje voltou a suceder-lhe o mesmo no buraco 17, o penúltimo dia, a diferença foi que marcou 8 tendo em conta que se trata de um par-5. E depois fez bogey no 18, numa volta até aí muito sólida, com 14 pares e 2 birdies em 16 buracos.
Este foi o terceiro cut falhado por Melo Gouveia em oito torneios na sua primeira temporada no European Tour depois de ter sido o n.º 1 no Road to Oman do Challenge Tour em 2015. Falhara também no Omega Dubai Desert Classic na primeira semana de Fevereiro e no True Thailand Classic na Tailândia em meados de Maio. A sua melhor classificação continua a ser o sétimo lugar no Commercial Bank Qatar Masters no final de Janeiro.
Mas o português da Srixon, que ocupa a 76.ª posição na Race to Dubai do European Tour e a 92.ª no ranking mundial (já foi 77.º depois do Qatar), vai manter-se pela China, já que compete na próxima semana compete no Volvo China Open, em Pequim. Neste país, já jogara duas vezes em ambos os casos no Foshan Open do Challenge Tour, sendo 12.º empatado em 2014 e 3.º empatado em 2015.
No Shenzhen International, hoje, apenas 54 dos 156 jogadores jogadores concluíram a segunda volta, e o líder na clubhouse é um sensacional Somin Lee, da Coreia do Sul, com 131 (66-65), 13 abaixo do par. Basta dizer que tem três pancadas de vantagem sobre o segundo, o holandês Joost Luiten (68-66), e seis sobre os terceiros, o inglês Paul Dunne (68-69) e o sul-africano Brandon Stone (67-70).
A grande figura do torneio é o norte-americano Bubba Watson, n.º 4 no ranking mundial, que faz parte dos 23.ºs com 2 abaixo do par, tendo feito 71 no primeiro dia e jogado apenas um buraco hoje, no qual fez birdie. O detentor do título, o tailandês Kiradech Aphibarnrat, está um degrau abaixo, com -1.