Golfista norte-americano alega que lhe foram roubados 2,4 milhões de euros
Roubo e extorsão são as acusações que constam no processo interposto por Dustin Johnson contra a sua firma de advogados, Morris Hardwick Schneider e alguns dos seus sócios. O golfista acusa principalmente Nathan Hardwick, que chegou a ocupar um lugar na Dustin Johnson Foundation, de ter usado 3 milhões de dólares (2,4 milhões de euros) seus – inicialmente pedidos por Hardwick, que prometeu devolver ao fim de 30 meses acrescido de mais um milhão de dólares – para cobrir o desfalque na sua firma de advogados, Morris Hardwick Schneider, sedeada em Atlanta e responsável pela gestão dos activos financeiros de Johnson. Tudo isto de acordo com o site americano Housingwire.com.
Quando as duas prestações mensais do empréstimo falharam, no dia 6 de Setembro e 6 de Outubro, Johnson exigiu a devolução dos três milhões de dólares.
A empresa, agora denominada por Morris Schneider Wittstadt, está igualmente a processar Hardwick, que abandonou a firma em Agosto, depois de serem descobertas numerosas apropriações indevidas de contas da Morris Hardwick Schneider e da sua filial, LandCastle Title, e um desfalque mais de 30 milhões de dólares (24 milhões de euros) destinados a pagar jactos privados, cobrir perdas em investimentos imobiliários e pagar dívidas de jogo, entre outros.
Na acção entregue num tribunal da Georgia, Johnson declara que Hardwick desempenhou um papel único e significativo de enorme confiança na sua vida, na qual foi um dos conselheiros principais em todas as questões relativas à sua carreira de golfista. Aliás, Hardwick surgia referenciado na página da Internet de Johnson integrado no Dustin’s Team, como “advogado/conselheiro” – entretanto, esses dados e foto foram retirados do site.
O advogado de Hardwick afirmou em comunicado que o seu cliente é inocente de qualquer “conduta imprópria, ilegal ou não ética”
Mark Wittstadt, actual gestor da empresa, e Gerard Wittstadt são igualmente acusados de terem abusado da sua condição de conselheiros de confiança para desviarem o dinheiro para proveito da firma.
Dustin Johnson não vai defender a partir de amanhã o título no HSBC Champions, em Xangai, China. A 31 de Julho, esta “estrela” do golfe americano anunciou uma pausa de seis meses na competição, para abraçar “desafios pessoais”. Mas o site Golf.com divulgaria logo de seguida que o jogador acusou positivo em cocaína num teste anti-doping, e que foi por isso suspenso por seis meses.
De acordo com as políticas anti-doping do PGA Tour (o poderoso circuito dos Estados Unidos de profissionais), este organismo pode manter em segredo quaisquer acções disciplinares sobre os seus jogadores derivadas de controlos anti-doping positivos.
Apesar de estar parado, DJ subiu segunda-feira última de 17º para 15º no ranking mundial.