Abandonou Bridgestone Invitational a meio da última volta, novamente lesionado nas costas
Tiger Woods abandonou o Bridgestone Invitational a meio da última volta ao campo Sul do Firestone Coutry Club, em Akron, Ohio (EUA). Bateu o driver na saída do buraco 9 e instantes depois tinha uma expressão de dor na face e o braço direito nas costas, teve até dificuldade em recolher o tee. Não jogou mais…
Mas foi no buraco 2 que a lesão teve origem, conforme o jogador, actual nº10 mundial, contou a Jason Sobbel do Golf Channel: “Aconteceu no segundo buraco, quando bati o meu segundo shot. Foi um esticão. Tenho sentido espasmos desde então. É toda a parte de baixo das costas. Não sei o que aconteceu.”
E agora, Tiger? O PGA Championship, quarto e último major do ano começa já na próxima quinta-feira, e até já há draw: cabe-lhe evoluir nas duas primeiras voltas num grupo com Phil Mickelson e Padraig Harrington. Mas será que vai conseguir jogar no Valhalla Golf Club (Louisville, Kentucky)?
E, mesmo que jogue, estará em condições de fazer uma grande classificação, providencial para entrar nos play-off da FedEx Cup, em cuja tabela ocupa uma distante 215ª posição (só os 125 primeiros se apuram) quando se aproxima o fim da época regular? E a Ryder Cup, em Setembro, senhores? Convenhamos que uma Ryder Cup sem Tiger Woods não é a mesma coisa…
É preciso ver que ele já falhou parte da época, incluindo dois majors (Masters e US Open), para ser operado, a 31 de Março, a um nervo comprimido nas costas. Afinal, não estará recuperado dos problemas nas costas (ou então teve uma reincidência), contrariamente ao que pensava.
Quando abandonou no Bridgestone Invitational, torneio que já venceu oito vezes e em que defendia o título, Woods, jogando em parelha com Bubba Watson, seguia com 3 acima do par no dia e com 4 acima no total agregado, na segunda metade da classificação de um torneio dos World Golf Championships com 76 jogadores.
Uma prestação medíocre, como medíocre fora a sua participação nos dois torneios que jogou desde o seu regresso à competição. No Quicken Loans National, em Junho, falhara claramente o cut; e no British Open, há duas semanas, terminara em 69º. Que ainda possa salvar a época presente é cada vez mais uma utopia.