Evento encerrou programa oficial do Solverde Campeonato Nacional PGA no Oporto
Pela terceira vez esta época, um amador das seleções nacionais da Federação Portuguesa de Golfe venceu um Pro-Am da PGA de Portugal, a associação dos profissionais de golfe portugueses.
Depois de Vítor Lopes em abril e de Francisco Oliveira em junho, ambos no Onyria Palmares Beach & Golf Resort, em Lagos, foi agora a vez de Tomás Bessa triunfar no Oporto Golf Club, onde se disputou o Mateus Rosé Pro-Am.
Foi o evento que encerrou o programa oficial do Solverde Campeonato Nacional PGA, onde Tomás Bessa também competiu, tendo conseguido um honroso 7.º lugar, com 2 pancadas acima do Par.
No Mateus Rosé Pro-Am, que contou com o máximo estabelecido de 25 equipas (100 jogadores), Tomás Bessa emparceirou com Artur Cabral, Miguel Lobo e João Porto, somando 83 pontos stableford net.
Foi uma vitória obtida pela margem de dois pontos sobre três equipas que terminaram com 81, lideradas pelo agora duplo campeão nacional de seniores, Joaquim Sequeira (com os amadores José Granja, Pedro Machado e José Ribeiro Silva), pelo profissional açoriano Francisco Costa Matos (ao lado de Arsénio Almeida, Pedro Freire e Alfredo de Vasconcelos) e pelo amador João Ramos (emparceirado com José Burnay Nascimento, Pedro Lima Pinto e António Raab).
A cerimónia de entrega de prémios do Mateus Rosé Pro-Am integrou também a cerimónia oficial de encerramento do Solverde Campeonato Nacional PGA.
O bicampeão nacional, Tiago Cruz (2014 e 2015); o duplo campeão nacional de seniores, Joaquim Sequeira (2013 e 2015); a nova campeã nacional, Susana Ribeiro (2015); e o melhor amador do torneio, Vítor Lopes; receberam os troféus das mãos de Manuel Agrellos (presidente da Federação Portuguesa de Golfe), Manuel Violas (presidente do Oporto Golf Club) e José Correia (presidente da PGA de Portugal), enquanto Manuel Guedes representou a Mateus Rosé.
Manuel Agrellos salientou que “este Campeonato Nacional é a prova mais importante que temos a nível interno, por ser aquela que reúne os melhores jogadores. Só não tivemos cá o Ricardo Santos porque está no Open de Itália e o Filipe Lima que está lesionado. Mas os melhores, como o Ricardo Melo Gouveia têm vindo todos os anos a este torneio e também é aqui que competem os melhores amadores”.
“Temos de tornar este torneio ainda maior. Temos de fazê-lo crescer. É o que a Federação Portuguesa de Golfe tem tentado nos últimos anos, ajudando a PGA de Portugal, que sabe que pode continuar a contar connosco. E é este o desafio que lanço aos patrocinadores e quero desde já agradecer ao Oporto Golf Club ter acolhido este Campeonato Nacional no seu campo, no ano em que celebra os seus 125 anos”, acrescentou o presidente da FPG.
Desde que a PGA de Portugal foi fundada que o circuito profissional português nunca tinha visitado o mais antigo e emblemático clube nacional e um dos mais carismáticos da Europa Continental.
Antes da fundação da PGA de Portugal, o ex-selecionador nacional Sebastião Gil lembra-se de ter jogado no Oporto um torneio de profissionais em 1976 e José Granja, da equipa de funcionários do Oporto, também se recorda de outro torneio de profissionais em 1969.
Mas esta data de 2015 marca mesmo a primeira vez que o vetusto clube de Espinho recebeu um Campeonato Nacional de profissionais. De acordo com Manuel Violas, o presidente do clube e também da Solverde, uma das empresas patrocinadoras, a experiência foi positiva e deseja vê-la repetida:
“Tivemos a felicidade e a gentileza da PGA Portugal fazer aqui uma prova e logo o Campeonato Nacional. Há muitos anos que o Norte não tinha um torneio destes.
“Para o Oporto, ter uma prova destas no ano em que celebra os seus 125 anos, é quase como ter a cereja no topo do bolo.
“Correu tudo bem, os jogadores gostaram do campo, nós ficamos satisfeitos de tê-los cá. É uma pena que tenha levado tanto tempo (a receber um torneio da PGA Portugal), mas tenho a certeza de que isto vai voltar a acontecer, ou, pelo menos, tenho essa esperança.
“Gostei de ouvir alguns jogadores, designadamente o Ricardo Melo Gouveia, espantados pela quantidade de gente que estava a segui-los no campo. Isso demonstra que no Norte gosta-se de golfe e é bom que de vez em quando os profissionais venham cá, porque assim também se fomenta o golfe.”