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EUA com vitória tangencial na Presidents Cup
11/10/2015 08:52 RODRIGO CORDOEIRO
A patriótica equipa americana em fotografia para a posteridade / © GETTY IMAGES

International Team deu boa réplica mas, a jogar em casa, perdeu pela sexta vez seguida

Foi uma excelente The Presidents Cup, a que se concluiu hoje no campo do Jack Nicklaus GC Korea, em Incheon City, na Coreia do Sul. Os EUA venceram pela sexta vez seguida, mas o desfecho esteve em aberto até ao fim e o International Team só cedeu no 12.º e último match de singulares, entre Bill Haas e o sul-coreano Sangmoon Bae. 

A glória só poderia pertencer a um deles e foi o filho de Jay Haas – capitão (não jogador) da equipa americana – e seu wild card quem averbou o ponto decisivo batendo o asiático por 2 up. A jogar em casa, Sangmoon Bae teve aqui uma grande oportunidade de ser herói, mas não resistiu à pressão e falhou completamente o approach no 18, concedendo depois o buraco quando Haas saiu do bunker

“Foi a posição mais difícil em que me encontrei num campo de golfe em toda a minha carreira”, disse Jay Haas, de 61 anos, e com um currículo com 9 vitórias no PGA Tour e 17 no Champions Tour. “Estou tão contente pela equipa. Quando colocámos Bill em 12.º, não fazíamos ideia do que ia acontecer. Estou muito orgulhoso por todos. Não podia sonhar com uma coisa destas.” 

“Eu tinha a sensação de que tudo se iria decidir num dos dois últimos matches”, afirmou por sua vez o capitão (não jogador) do International Team, o zimbabueano Nick Price, de 58 anos, com um palmarés de 53 vitórias como profissional, três delas em majors. “Estou muito orgulhoso pela minha equipa. Eles ligaram-se e o resultado é irrelevante. Demos show. O golfe foi o ganhador esta semana, isso é certo.” 

Depois dos 18 encontros de pares, os EUA entraram para os 12 singles a comandar com a vantagem mínima (9,5-8,5) e precisavam de 6 pontos para assegurar o triunfo. E conseguiram-nos: no cômputo das 30 partidas, o resultado final saldou-se em 15,5-14,5. Em 11 edições, desde 1994, o International Team só venceu uma vez, em 1998, em Melbourne. 

E os americanos nem precisaram hoje do n. º 1 mundial Jordan Spieth, que perdeu o seu match no 18, por 1 up, frente ao australiano Marc Leishman. Também a figura de cartaz do International Team, o n.º 2 mundial Jason Day, da Austrália, foi derrotado, por Zach Johnson (3/2), com a agravante de também ter perdido ontem os seus dois matches de pares frente a… Spieth. 

Além de Bill Haas e Zach Johnson, pelos EUA venceram Dustin Johnson, frente ao tailandês Thongchai Jaidee, por 2/1; Phil Mickelson, diante do sul-africano Charl Schwartzel, por 5/4; e Chris Kirk, perante o indiano Anirban Lahiri, por 1 up. O ponto restante veio dos empates de Patrick Reed e Bubba Watson, o primeiro num encontro com o sul-africano Louis Oosthuizen, o segundo com o tailandês Thongchai Jaidee. 

Foi um esforço inglório para o sul-africano Branden Grace, que venceu os cinco matches que disputou, quatro em pares com Oosthuizen e o de singles frente a Matt Kuchar, por 2/1. Uma proeza que só tinha sido conseguida pelo japonês Shigeki Maruyama, em 1998. Pelo International Team ganharam ainda o australiano Adam Scott, contra Rickie Fowler (6/5); o japonês Hideki Matsuyama, contra J.B. Holmes (1 up); e o australiano Steven Bowditch, contra Jimmy Walker (2 up).