No Open The Tony Jacklin, do Pro Golf Tour, é agora 4.º na Ordem de Mérito
As expectativas portuguesas eram altas em relação ao Open The Tony Jacklin (€35mil euros de prize-money), do Pro Golf Tour, com Pedro Figueiredo a liderar isolado no primeiro dia em Marrocos com 64 pancadas (-8) no campo de par-72 do The Tony Jacklin Casablanca e a partilhar o comando aos 36 buracos (71 na segunda volta) com os alemães Marc Hammer (amador) e Nicolai von Dellingshausen, um trio com 135, 9 abaixo par.
Mas hoje, na terceira e última jornada, o atleta do Sport Lisboa e Benfica fez um 72 que o relegou para o 13.º lugar final, empatado com o francês Olivier Rozner (69-70-68) e o escocês Kevin Duncan (72-66-69), num trio com que somou o agregado de 207 (-9).
Parece uma grande queda, mas não foi bem o que se passou, já que terminou apenas a 3 pancadas dos quatro jogadores que partilharam o primeiro lugar. O que não é motivo para o deixar satisfeito, ainda para mais tendo oportunidade de vencer pela segunda vez numa semana, já que ganhara no passado domingo o Morgado Classic do Algarve Pro Golf Tour. Desde Novembro já venceu quatro vezes em três circuitos distintos, tendo sido inclusivamente, em Dezembro, o primeiro português a ganhar no circuito espanhol de profissionais – e logo na sua prova de encerramento.
“Hoje foi um dia difícil”, disse ao GolfTattoo. “Não bati particularmente bem na bola e não meti nenhum putt. Resumidamente foi isso. Agora é treinar para o próximo, que começa já quarta feira”, acrescentou, referindo-se ao Open Casa Green Golf, que decorrerá de 15 a 17 no Casa Green Golf Club, também em Casablanca.
Com mau tempo, bastante vento e chuva nos seus segundos 9 buracos, Figueiredo, fez uma volta com 1 eagle, 1 birdie e 3 bogeys.
Figgy já tinha jogado os dois primeiros torneios do ano no Pro Golf Tour, ambos no Egipto, com um 2.º e um 6.º lugares, e agora com este 12.º desceu de 3.º para 4.º na respectiva Ordem de Mérito. Manter-se no top-5 desta tabela é importante porque só assim poderá continuar a jogar aqui, visto que não tem o cartão deste circuito.
O vencedor foi o holandês Robbie van West (71-67-66), de 24 anos, batendo no quinto buraco do play-off um conjunto de jogadores composto pelo suíço Marco Iten e os alemães Mortiz Lampert (66-70-68) e Nicolai Von Dellingshauen (65-70-69), num quarteto que terminou à frente no fim dos 54 buracos regulamentares com 210 (-12).