Foi 38.º no Barclays Kenya Open, numa prova ganha pelo italiano Lorenzo Gagli
Pedro Figueiredo e Filipe Lima fecharam hoje o Barclays Kenya Open – prova inaugural do Challenge Tour 2018 e da mais rica do circuito (500 mil euros de prize-money) – com as suas melhores voltas do torneio, ambos entregando cartões com 67 pancadas, 4 abaixo do Par 71. O que foi insuficiente para que saíssem satisfeitos do Muthaiga Golf Club, em Nairobi, numa prova que foi ganha pelo italiano Lorenzo Gagli.
Com voltas de 69-70, Figgy passou o cut no lote dos 21.º, mas um terceiro resultado de 76, com um triplo bogey e um duplo incluídos, relegou-o para os 62.º, antes de uma notável subida de 24 lugares neste domingo para os 38.º, totalizando um agregado de 282 (-2), pelo que recebeu um prémio de €3,050. Foi a sua melhor classificação neste torneio, a superar o 50.º lugar empatado em 2016.
“Confesso que não me senti a jogar de forma brilhante, mas minimizei os erros os erros ao máximo, excepto ao terceiro dia”, afirmou Figueiredo. "Fico um pouco decepcionado com a posição final pois sinto que poderia ter feito melhor. Agora é continuar a trabalhar para os torneios que aí vêm.”
Com 68 na abertura de quinta-feira, Lima começou por se posicionar nos 15.º, mas no dia seguinte marcou 75 e no sábado 78, caindo para o 73.º e último lugar entre os que passaram o cut na sexta-feira. Finalmente, hoje, subiu 10 posições para os 63.º, com um total de 288 (+4) – a prova contou com 155 concorrentes à partida. Longe do seu melhor no torneio, que foi 4.º lugar na edição de 2013, realizada no Karen Country Club. O seu prémio de €1,350.
Houve ainda um terceiro português em prova, Ricardo Santos, que falhou o cut com voltas de 74-72, sendo eliminado nos 97.º classificados. Ele que havia sido 15.º em 2016 (Karen CC) e 16.º em 2017 (Muthaiga).
Lorenzo Gagli (68-68-69-68) e o sueco Jens Fahrbring (72-70-64-67) terminaram os 72 buracos regulamentares empatados no topo com 273 pancadas (-11). O italiano venceria no terceiro buraco do play-off por morte-súbita (que se jogou sempre no 13, um Par 3), ao fazer o par contra o bogey do adversário. Foi o segundo italiano a conquistar este torneio que remonta a 1991, 11 anos depois de Edoardo Molinari. Pelo triunfo recebeu 80 mil euros.
O finlandês Kalle Samoja, o chileno Nico Geyger e o alemão Philip Mejow partilharam o terceiro lugar, a uma pancada do desempate.