Os dois portugueses ficaram empatados no 13.º lugar em Cádis
No fecho do Challenge de España, que decorreu entre quinta-feira e domingo no campo de Par 72 do Iberostar Real Club de Golf Novo Sancti Petri, em Cádis, Pedro Figueiredo e Tomás Bessa encontraram-se no grupo dos 13.ºs, ambos com 288 pancadas (Par).
Para Tomás Bessa, esta foi a sua melhor classificação de sempre numa prova do Challenge Tour. Para Pedro Figueiredo, já vencedor por uma vez no circuito satélite do DP World Tour, foi a melhor marca do ano. Tomás Melo Gouveia concluiu em 62.º, em prova ganha pelo sueco Jens Dantorp.
Uma união na tabela entre os dois portugueses que aconteceu por vias opostas: enquanto “Figgy” desceu seis posições (estava em 7.º para a jornada decisiva) ao marcar um resultado final de 73 (+1), Bessa subiu 12 lugares (era 25.º aos 54 buracos) assinalando 69 (-3).
A anterior melhor marca de Bessa no Challenge Tour tinha sido o 15.º lugar ‘ex-aequo’ no Made in Esbjerg Challenge, a 14 de Agosto do ano passado, na Dinamarca, o que coincidiu precisamente com a quinta vitória de Ricardo Melo Gouveia neste circuito.
Para Bessa, que este ano compete maioritariamente no Alps Tour, este foi o seu primeiro torneio Challenge em 2022, e tal classificação mereceu-lhe entrada direta para 101.º na Road to Mallorca, o ranking do circuito.
“Foi um bom torneio, em que jogámos com condições muito difíceis, com vento muito muito forte e greens duros. Joguei sólido e no fim de semana estive mais consistente nos putts curtos.”, afirmou Bessa.
Quanto a Pedro Figueiredo, subiu nove posições nesta tabela, para 49.º. Ambos facturaram um prémio de €3513,89.
“Se no domingo joguei muito bem mas não fui concretizador no putting, neste domingo joguei de forma regular mas acabei com um mau buraco (duplo bogey no 18). Foi pena. Hoje (domingo) estava menos vento mas a colocação das bandeiras estava mais difícil.”, partilhou Figgy.
Já Tomás Melo Gouveia fez 74 (+2) este domingo acabando nos 62.ºs, com 300 (+12). Desceu um lugar na Road to Mallorca, de 142.º para 143.º. E confidenciou, “Foi um torneio em que não estive no meu melhor, um pouco inconsistente em algumas partes do jogo. Consegui aguentar-me no segundo dia (dia em que as condições estavam brutais), acabando bem e conseguindo passar o cut. Já o fim-de-semana foi muito frustrante porque não consegui fazer o que queria, algumas áreas do jogo não estiveram lá e daí os resultados.”.
Dotado com 250 mil dólares em prémios, o Challenge de Espanha foi ganho pelo sueco Jens Dantorp. O escandinavo entregou um cartão final de 66 (-6) para um total de 278 (-10), o que lhe deu uma vantagem de três shots sobre o vice-campeão e líder na véspera, o espanhol Victor Pastor, que caiu para 2.º ao encerrar com um 70 (-2), para um agreado de 281 (-7).
O também sueco Mikael Lundberg foi terceiro com 283 (-5).
Dantorp recebendo um “cheque” de €40.000 e subiu 83 lugares para 6.º na Road to Mallorca.