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Filipe Lima em grande com jogo interrompido
11/05/2017 19:13 GOLFTATTOO
Apenas metade dos 156 jogadores concluiu hoje a jornada inaugural / © RODRIGO CORDOEIRO

Open de Portugal no Morgado Golf Resort em Portimão afectado pelo mau tempo

Metade dos 156 participantes no 55.º Open de Portugal, os que jogavam da parte da tarde, não concluíram hoje a primeira volta, no regresso do torneio ao calendário do European Tour após uma ausência de seis anos. 

A jornada inaugural, no par-73 do Morgado Golf Course, em Portimão, foi interrompida a meio da tarde devido a chuva e a ameaça de trovoada, a que se juntava, desde manhã, ventos forte. Será retomada sexta-feira pelas 8h30. 

Só os que jogaram na parte da manhã fizeram os 18 buracos, com destaque para o inglês Matt Wallace e o alemão Sebastian Heisele, com resultados de 63 e 64, respectivamente. Os terceiros classificados são o estado-unidense Julian Suri e os ingleses Paul Maddy e Jamie Rutherford, com 67. 

O melhor português é Filipe Lima, com a excelente marca de 3 abaixo do par em seis buracos jogados, tendo em conta a dureza dos elementos. É ele, até ao momento, o melhor dos que jogavam de tarde, fazendo parte do grupo dos 18.ºs. 

Um resultado provisório que contrasta com a marcha do marcador dos restantes portugueses que ainda estavam em campo: 

– Tomás Silva com 1 acima do par com 6 buracos jogados

– O campeão nacional amador Tomás Melo Gouveia com 2 acima do par com a pancada de saída batida no 12, o seu terceiro buraco de jogo

– Ricardo Santos com 1 acima do par no meio do fairway do 7

– Tiago Cruz com 3 acima após 5 buracos 

Entre os que concluíram, Ricardo Melo Gouveia e João Carlota marcaram 72 e estão no grupo provisório dos 44.ºs. Pedro Figueiredo marcou 75, Hugo Santos e João Ramos 76 e Tiago Rodrigues 79. 

Lima, Ricardo Melo Gouveia e João Carlota são os únicos que estão no cut provisório, para os 65 primeiros e empatados após duas voltas.

Algumas declarações dos portugueses que concluíram a primeira volta: 

Ricardo Melo Gouveia: “Hoje os segundos nove buracos estavam um pouco mais difíceis. O vento está muito forte, não é fácil meter putts e isso afectou um pouco o meu jogo, mas isto é igual para todos, até porque há resultados de 10 abaixo, o que demonstra que é possível jogar bem mesmo com o tempo assim.” 

João Carlota: “Foi um dia frustrante. Tive muitas oportunidades para birdie, mas os putts hoje não queriam nada comigo. Mas no geral acho que joguei bem. Foi bom ter jogado abaixo do par, estou a sentir-me bem com o meu jogo, tenho estado a fazer melhores resultados, no geral acho que foi positivo, foi uma volta sólida.” 

Pedro Figueiredo: “O resultado não foi o que queria, nem o que estava à espera. Comecei bem, ia duas abaixo ao fim de seis buracos, e depois fiz quatro bogeys até ao final, e não fiz nenhum birdie. No fundo acho que não joguei mal, mas naquilo que sou forte, sobretudo o jogo de ferros, hoje não esteve muito bem e por isso, apenas consegui fazer dois birdies, o que não é suficiente. Foi uma volta um pouco penalizante, sempre que falhei um shot fiz bogey.” 

Hugo Santos: “Hoje não joguei o meu melhor. Fiz três acima, amanhã é outro dia. Tentar dar o melhor a cada shot, repetindo o que planeei para hoje. Não vale a pena estar a pensar muito no resultado final. O tempo não está famoso, há muito vento, mas isso não pode servir de desculpa.” 

Tiago Rodrigues: “Dei tudo, tentei dar o meu melhor, mas o resultado acabou por não ser o esperado. Tive alguns erros de estratégias, de escolher o shot errado, consoante o vento e também o buraco, erros que me prejudicaram bastante. Será difícil passar o cut, terei de fazer uma volta extraordinária. Como profissional esta é a minha primeira competição internacional, quero divertir-me e ganhar experiência, para me habituar mais a elas.”