Sebastien Gros comanda Open do Cazaquistão e se vencer pode ser n.º 1 no Challenge Tour
Foi a 12 de Julho que Ricardo Melo Gouveia subiu ao posto de número um na Race to Oman do Challenge Tour, a ordem de mérito deste circuito que representa a segunda divisão do golfe profissional europeu. Dois meses depois, o francês Sebastien Gros, terceiro na tabela, está bem colocado para o destronar, visto que amanhã parte para a última volta do Open do Cazaquistão a co-liderar, ao passo que o português desceu hoje 17 lugares para o grupo dos 38.ºs no mesmo torneio.
O Open do Cazaquistão, no Nurtau Golf Club, em Almaty, capital deste país da Ásia Central, é o torneio monetariamente mais rico do Challenge Tour, distribuindo 450 mil euros em prémios, dos quais €72.000 para o vencedor, €49.500 para o segundo, €31.500 para o terceiro e €27.000 para o quarto. Tendo em conta a eventualidade de Sebastien Gros se sagrar campeão, Melo Gouveia teria de ser pelo menos quarto para se manter no topo da Race to Oman, o que é já uma missão praticamente impossível.
Isto porque eles estão separados na tabela por €46.691 (o português soma €121.654, o gaulês €75.963) e a diferença entre os prémios para o vencedor em Almaty e o quarto classificado é de €45.000. Mas tudo muda de figura se Gros não vencer em Almaty – por exemplo, se for segundo classificado, então bastará ao português ficar no 36.º lugar isolado, que vale €3.150. O segundo classificado na Race to Oman, o espanhol Nacho Elvira (€94.545), não participou no torneio.
Por enquanto, no Open do Cazaquistão, está tudo em aberto, com os 16 primeiros separados apenas cinco pancadas. Com o campo hoje mais difícil do que estava nos primeiros dias, nomeadamente com os greens mais firmes, Melo Gouveia fez 73 (+1), longe do 67 de ontem mas melhor do que o 74 do primeiro dia, e soma agora um total de 214 (-2), estando a 9 pancadas do trio de líderes composto por Sebastien Gros (68-67-70), o dinamarquês Mads Sogaard (64-72-69) e o norte-americano Sihwan Kim (64-69-72).