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George O'Grady de saída do European Tour
05/11/2014 12:44 Pedro Keul
George O'Grady sentiu que esta era a altura certa para deixar European Tour / © GETTY IMAGES

Deixa cargo de presidente executivo ao fim de quase uma década à frente do circuito europeu

A Comissão de Nomeações do European Tour, presidida por David Jones, foi incumbida de recrutar um sucessor para George O'Grady. Após uma década à frente do circuito europeu, o dirigente de 65 anos anunciou a sua decisão na véspera do início do WGC-HSBC Champions, em Xangai. 

“No rescaldo daquela que eu acredito ter sido a melhor Ryder Cup desde que me envolvi na prova, em Royal Lytham, em 1977, senti que esta é a altura certa para pedir à direcção que começasse à procura do meu sucessor”, justificou O’Grady, presidente executivo do segundo mais importante circuito profissional de golfe, logo atrás do PGA Tour. 

Notícias sobre este processo estavam previstas serem divulgadas no The DP World Tour Championship, o evento que, a partir de 20 de Novembro, encerra a Corrida para o Dubai, mas a especulação na comunicação social acelerou o calendário. 

O'Grady, 65 anos, é apenas o terceiro presidente executivo do European Tour e sucedeu, no dia 1 de Janeiro de 2005, a John Jacobs (1971 a 1974) e Ken Schofield (1975 a 2005). Irá continuar no lugar até ser encontrado um sucessor e este se encontrar perfeitamente familiarizado com as funções. 

“A direcção também concordou em que eu fosse ocupar o lugar de Presidente das Relações Internacionais, o que me irá permitir representar o European Tour até aos Jogos Olímpicos de 2016”, acrescentou. 

Nos últimos 40 anos, O'Grady participou activamente no desenvolvimento do European Tour, que está sedeado em Wentworth (Inglaterra) e emprega 155 pessoas. Como presidente executivo, O’Grady foi o responsável pela criação da Race To Dubai e da Final Series, colaborou no crescimento da Ryder Cup e ajudou à integração do golfe nos Jogos Olímpicos. 

“É uma pena que ele se vá embora, mas penso que teve um bom reinado”, disse o golfista inglês Justin Rose, 6º no ranking mundial e campeão do US Open em 2013. Rose admitiu ter falado recentemente com O’Grady sobre recuperar alguns torneios britânicos históricos, que saíram do calendário devido à falta de patrocinadores.