Sete portugueses passam cut no Santo da Serra; Gonçalo Pinto a duas pancadas do líder
A primeira volta do Madeira Islands Open deveria ter ficado concluída logo na quinta-feira, mas só hoje, pelas 17h, isso aconteceu, depois dos atrasos provocados por três dias sucessivos de vento, chuva e nevoeiro. A prova foi entretanto reduzida de quatro para duas voltas e o cut ficou estabelecido logo aos 18 buracos, com um novo recorde de jogadores portugueses, sete, a seguir em frente para a última jornada, incluindo o jovem amador Tomás Bessa, do Club de Golf de Miramar.
O anterior máximo tinha sido estabelecido em 2013, quando houve seis portugueses a passar o cut aos 36 buracos – Filipe Lima, Ricardo Santos, Gonçalo Pinto, Nuno Henriques, António Rosado e João Carlota. Agora, numa prova encurtada para metade, Lima (que nessa edição foi o melhor, no 9.º lugar), Pinto e Santos voltaram a qualificar-se, juntando-se-lhes, além de Bessa, Tiago Cruz, Pedro Figueiredo e Ricardo Melo Gouveia.
Gonçalo Pinto esteve hoje em especial evidência no Clube de Golfe do Santo da Serra, ao jogar os seus últimos oito buracos em 3 abaixo do par, com quatro birdies e um bogey. O seu resultado final de 70 pancadas, 2 abaixo do par-72, coloca-o empatado com mais sete jogadores no décimo lugar, apenas a dois shots do líder, o dinamarquês Joachim Hansen (68).
No segundo lugar, com 69, surge um grupo composto pelos franceses Adrien Saddier e Jean-Baptiste Gonnet, o italiano Alessandro Tadini, os finlandeses Jaakko Makitalo, Anti Ahokas e Roope Kakko, o escocês Peter Whiteford e o inglês Andrew Marshall.
Tiago Cruz e Ricardo Santos (campeão em 2012) não entraram hoje em campo, pois tinham concluído na véspera as suas prestações, já instalados dentro do cut provisório, com voltas de 71 e 72 pancadas, respectivamente. O primeiro faz parte do lote dos 18.ºs, o segundo do dos 36.ºs.
Gonçalo Pinto não foi o único a carimbar o passaporte graças a uma belíssima exibição nos últimos buracos. Pedro Figueiredo jogou os seus últimos seis buracos em 1 abaixo do par, fazendo parte dos 46.ºs classificados, com 73; e Ricardo Melo Gouveia, o melhor português no ranking mundial (em 444.º), fez 2 abaixo nos últimos oito buracos, para passar o cut no limite, no lote dos 64.ºs, com 74.
Em sentido inverso foi a prestação de Filipe Lima, que estava no top 10 antes de fazer duplo bogey no 17 e bogey no 18, perdendo assim três pancadas preciosas. Acabou, como Gouveia e Tomás Bessa, com 74. Bessa, na sua estreia num torneio desta dimensão, pontuável para o Challenge Tour e European Tour e dotado com 600 mil euros em prémios, tinha concluído a sua volta já na sexta-feira.
O cut, para os 65 primeiros e empatados, deixou de fora 64 dos 146 participantes iniciais. A última volta começará amanhã pelas 8h, em shot gun, para prevenir outros eventuais atrasos.