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Joaquin Niemann brilha mais entre as estrelas
19/02/2022 11:58 Rodrigo Cordoeiro
Joaquin Niemann fez duas voltas de 63 para bater o recorde do torneio aos 36 buracos © TGI

Jovem chileno lidera Genesis Invitational em Los Angeles com marca recordista

Na quinta-feira, Joaquin Niemann começou o The Genesis Invitational com uma volta de 63 pancadas, 8 abaixo do par 71 do Riviera Country Club, em Los Angeles. Com ela o jovem chileno de 23 anos igualou o resultado inaugural mais baixo do torneio e ficou com três shots de vantagem sobre um quarteto no segundo lugar composto por Scottie Scheffler, Jordan Spieth, Cameron Young e Max Homa.

Como se não bastasse, na sexta-feira iniciou a segunda volta com eagle-birdie rumo a novo 63. Com 126 (-16), bateu o recorde do torneio aos 36 buracos, que havia sido estabelecido 20 minutos antes pelo norte-americano Cameron Young com 128 (66-62). Antes destes dois, o anterior recorde era de 130, por quatro jogadores, o último dos quais Sam Burns o ano passado.

Justin Thomas está em terceiro com 131 (67-64) e resumiu bem a situação: “Pensei que com 11 abaixo do par estaria a liderar por cinco, e não cinco atrás. Mas ainda resta muito golfe.” O australiano Adam Scott, vencedor em 2020, partilha o quarto lugar com Jordan Spieth, ambos com 133 (-9). “Tenho muito terreno para recuperar. Não estou sequer perto”, comentou Scott.

O Genesis Invitational – que tem Tiger Woods como anfitrião – é uma prova de estatuto elevando, oferecendo 12 milhões de dólares de prize-money. Esta edição contou com todos os jogadores do top-10 mundial e com 19 do top-25. Joaquin Niemnn é o 32.º mundial e Cameron Young o 113.º.

Estes dois jogadores estão de facto endiabrados. O cut, para os 65 primeiros e empatados, num field de 120 jogadores, fixou-se em 142 (Par). A diferença de 16 pancadas entre o líder e os jogadores que passaram o cut no limite é a maior desde o  PGA Championship de 2019, em Bethpage Black, quando Brooks Koepka partiu para o fim-de-semana a comandar com sete shots de vantagem.

Mesmo com bom tempo e quase nenhum vento, os resultados de Niemann e Young são surpreendentes e inesperados, dada a tradicional dificuldade do campo. O recorde aos 72 buracos foi estabelecido em 1985 por Lanny Wadkins, com 264 (-20), e é o de maior duração no PGA Tour. Agora, aqueles dois jogadores colocam-no em risco.

Justin Thomas, n.º 8  mundial, é o melhor classificado entre os jogadores do top-10 mundial. Collin Morikawa, o n.º 2, está sozinho no sexto lugar, com 134 (-8). O norueguês Viktor Hovland, n.º 4, partilha o sétimo posto com o escocês Russel Knox e o australiano Cameron Smith, todos com 135 (-7). 

Max Homa, o campeão em título, é décimo juntamente com o colombiano Sebastián Munõz, o australiano Marc Leishman e o norte-americano Maverick McNealy, num quarteto que coma 136 (-6).