Antigo nº1 mundial co-lidera no arranque do US PGA Championship com a sua melhor volta de sempre em majors
Lee Westwood teve como ponto alto, em 2014, a vitória no Open da Malásia a 20 de Abril. Antes tinha sido sétimo no Masters de Augusta National e depois alcançou um sexto lugar no também muito importante The Players Championship. E por aqui se ficou. Nos últimos dois meses vinha apresentando resultados muito modestos e inclusivamente falhou o cut nos últimos dois majors – US Open e British Open.
Os sintomas de clara melhoria foram dados domingo passado, quando finalizou o Bridgestone Invitational com um 63 no Firestone Country Club, mas apenas para terminar esta prova dos World Golf Championships em 19º. Quatro dias depois, ontem, quinta-feira, voltou a jogar ao seu mais alto nível, na primeira volta do US PGA Championship, o quarto e último major da época, no Valhalla Golf Club, em Louisville, Kentucky.
O inglês de 41 anos, ex-número 1 mundial e agora na 34ª posição do ranking, fez 65 pancadas, 6 abaixo do par-71, para partilhar o comando com os americanos Ryan Palmer e Kevin Chappell. Este trio tem a vantagem mínima sobre quinteto composto pelo italiano Edoardo Molinari, o sueco Henrik Stenson, o norte-irlandês Rory McIlroy, o inglês Chris Woods e o americano Jim Furyk, todos com 66.
“A semana passada foi uma grande semana para mim”, disse Westwood referindo-se ao Bridgestone Invitational. “Senti que virei um capítulo e que estava a começar a ‘swingar’ muito melhor, mas isso de nada serve se não o convertermos em voltas baixas. As três primeiras voltas foram frustrantes porque joguei muito melhor do que o resultado indica. Depois, claro, veio o 63 do último dia…”
Westwood salienta que nos dias que antecederam o US PGA Championship, jogou apenas 9 buracos de treino por dia em Valhalla numa tentativa de levar o momentum para o primeiro dia. “O que consegui”, regozijou-se, depois de fazer aquele 65 que foi o seu resultado mais baixo de sempre em majors, a superar o 66 na edição de 2013 desta mesma prova, em Oak Hill. Westwood é um dos melhores jogadores do mundo sem majors no palmarés.
O nº1 mundial Rory McIlroy, vindo de duas importantes vitórias consecutivas, no British Open e no Bridgestone Invitational, continua também em grande forma, ao contrário de Tiger Woods, que voltou a decepcionar com um score de 74, o que lhe dá um lugar entre os 109ºs. O australiano Adam Scott, recém-destronado do topo do ranking mundial por McIlroy, fez 71 para partilhar o 54º posto.