Australiano recuperou liderança no Open da Tailândia mas tem jogadores fortes no encalço
Mesmo sabendo que o tempo também não tem estado famoso, raramente esta época se encontrou um campo tão difícil de roer como o do Amata Spring Country Club, em Banguecoque, onde decorre o Open da Tailândia, prova do Asian Tour dotada com 1 milhões de euros em prémios. Hoje, na terceira volta, o australiano Marcus Fraser não precisou de melhor do que 70 pancadas para subir do terceiro ao primeiro lugar (que já lhe pertencera no primeiro dia, empatado com mais três), com um total agregado de 211 pancadas, apenas 5 abaixo do par-72.
A última volta promete ser emocionante porque o leaderboard está compacto e há grandes nomes na corrida, como dois antigos números 1 mundiais e membros da selecção da Europa na última Ryder Cup, o alemão Martin Kaymer (70 pancadas hoje) e o inglês Lee Westwood (72), a partilharem o terceiro lugar com o também inglês e anterior líder do torneio Tommy Fleetwood (73). A vice-liderança pertence ao indiano Anirban Lahiri (68), com 212.
“É uma liderança com apenas um shot de vantagem, o que é quase irrelevante atendendo ao calibre dos jogadores que estão no leaderboard”, disse Fraser, que este ano esteve parado entre Fevereiro e Outubro devido a lesão num pulso. O australiano de 36 anos, 304º no ranking mundial, diz que vai adoptar uma estratégia conservadora, amanhã, na última volta.
O inglês Simon Griffiths (66) fez a melhor volta do dia e partilha o 7º lugar com o australiano Scott Hend (71), com 215, os dois antecedido do norte-americano Jonathan Moore (72), aqui a jogar com um convite da organização. Mesmo o detentor do título, o espanhol Sergio Garcia, nº7 mundial, não atira a toalha ao chão, pois está em 10º, a 6 shots do líder. O norte-americano Bubba Watson, nº4 mundial, voltou a decepcionar fazendo 77 depois do 76 do primeiro dia: está em 46º, com 223.