Inglês é líder no arranque do Open de Portugal com 10 abaixo do par
O inglês Matt Wallace iniciou a sua prestação no 55.º Open de Portugal no quinto grupo a sair do tee do 1, pelas 8h10. Quando a concluiu, já perto das 13h, numa altura em que começavam a sair os jogadores da tarde, era o líder na clubhouse, com o excelente resultado de 63 pancadas, 10 abaixo do par-73 do Morgado Golf Course, em Portimão.
Não foi o único a subir muito alto no regresso do Open após seis anos de ausência: o alemão Sebastian Heisele fez 64 a está a uma pancada de distância. Estiveram acima da concorrência na sessão matinal de jogo, já que os terceiros classificados, o estado-unidense Julian Suri e os ingleses Paul Maddy e Jamie Rutherford, somam 67.
Entre os portugueses que jogaram de manhã, os melhores foram Ricardo Melo Gouveia e João Carlota, com 72 (-1). Melo Gouveia, começando do 10, chegou a estar com 4 abaixo do par após os seus primeiros 7 buracos, mas a partir daí não fez mais nenhum birdie e ainda marcou 3 bogeys.
“Não foi o que estava à espera depois daqueles primeiros 9 buracos”, disse o português que é o jogador mais cotado no ranking mundial (208.º) entre os 156 participantes. “Estava a jogar bem, sinto-me a jogar bem, foi só ali um ou outro shot nos segundos 9… Se calhar um houve bocadinho de falta de concentração nesse shots, que me custou cara.”
De resto, Pedro Figueiredo marcou 75, Hugo Santos e João Ramos 76 e Tiago Rodrigues 79. De tarde jogam Ricardo Santos, Filipe Lima, Tiago Cruz, Tomás Silva e o campeão nacional amador Tomás Melo Gouveia.
Matt Wallace teve um desempenho com 10 birdies, 5 deles consecutivos, entre o 12 e o 16 “Foi uma boa volta, na realidade fantástica”, afirmou ao GolfTattoo. “Não parecia grande coisa quando começou a chover 10 minutos antes da minha saída, mas parou quando já estávamos no tee e isso foi uma espécie de presságio. Salvei duas vezes o par, o que manteve o momentum, depois tive oportunidade de birdie em todos os buracos.”
Wallace tem 27 anos e este ano compete no Challenge Tour, ao qual acedeu depois de seis vitórias em 2016 no Alps Tour, e já alcançou um resultado de relevo – o terceiro lugar no Barclays Kenya Open. Ocupa a 242.ª posição no ranking mundial.