Português joga Nedbank Golf Challenge, 2º torneio das Final Series do European Tour
À semelhança do que sucedeu o ano passado no Challenge Tour, tem sido um final de época em grande para Ricardo Melo Gouveia. A excelente prestação no Turkish Airlines Open – terminou em 13º arrecadando um prize money de 95 mil euros – primeira prova da Race to Dubai Final Series, valeu ao jogador português uma subida de 10 lugares no ranking europeu, ocupa agora a 83ª posição, e consequentemente a confirmação de que irá disputar a segunda etapa da Final Series, o Nedbank Golf Challenge, que irá decorrer em Sun City, África do Sul.
É a primeira vez que o Nedbank Golf Challenge, que distribui 6,3 milhões de euros em prémios, faz parte das Final Series do European Tour. Não haverá lugar a cut e irão estar presentes 72 jogadores que para além da vitória na prova disputam também a entrada no top-60 e desse modo a garantir a participação na terceira e última etapa das Finals Series, o DP World Tour Championship no Dubai, que encerra a época no European Tour.
Já no final da competição turca Melo Gouveia havia expressado confiança em relação à possibilidade de estar presente no Nedbank Golf Challenge, revelando que tendo em conta essa forte hipótese iria seguir viajem diretamente para a África do Sul. E, com efeito, não só o português vai integrar a prova como faz parte – juntamente com o alemão Marcel Siem e o escocês David Drysdale – do primeiro grupo de jogadores a saír para o campo, esta quinta-feira pelas 7h45, no Gary Player Country Club em Sun City. A ordem de saída corresponde ao posicionamento dos jogadores no ranking sendo que o último grupo a entrar em prova, às 11h55, é constituído pelo três jogadores presentes melhor classificados na Race to Dubai, Henryk Stenson (1), Danny Willett (2) e Tyrrell Hatton (4). De referir que Rory McIlroy, número 3 na Race to Dubai optou por não participar nas duas primeiras provas das Final Series.
Para Ricardo Melo Gouveia, apesar de a dificuldade ser elevadíssima, tudo está ainda em aberto, sendo que uma boa prestação na África do Sul poderia levá-lo ao top-60 tornando-se assim o primeiro golfista português a disputar a prova final do European Tour. E como demonstrou na Turquia o português está pronto para o desafio.