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Melo Gouveia: jet lag não invalida volta sólida
22/10/2015 16:00 RODRIGO CORDOEIRO
Ricardo Melo Gouveia espera estar amanhã em melhor forma na China / © FILIPE GUERRA

Começa Foshan Open na China com um 70 (-2) que lhe dá lugar entre os 17.ºs

Ricardo Melo Gouveia iniciou hoje o The Foshan Open com uma volta de 70 pancadas (3 birdies, 1 bogey) no par-72 do Foshan Golf Club, na província de Guangdong, no Sul da China. Um bom resultando no arranque daquele que é o penúltimo torneio do ano no Challenge Tour, atendendo a que não estava nas melhores condições físicas e psíquicas, e a que partilha o 17.º lugar com mais sete jogadores, entre os 126 participantes iniciais. 

Outro facto positivo foi o de ter feito melhor score do que o seu principal rival na luta pelo primeiro lugar final na Road to Oman do Challenge Tour, o francês Sebastien Gros, que precisou de 72 pancadas para concluir os primeiros 18 buracos. O português é o n.º 2 no ranking deste circuito e tem como objectivo finalizar a época em n.º 1, posição actualmente ocupada pelo jogador gaulês. 

Tomás Melo Gouveia, o pai de Ricardo, que lhe faz de caddie nos dois últimos torneios do ano no Challenge Tour (além do Foshan Open, há ainda o NBO Golf Classic Grand Final, em Omã, de 4 a 7 de Novembro), conta como foi a viagem e o primeiro dia de torneio na China:

“A viagem correu bem mas partimos de Lisboa à hora de almoço de segunda-feira e só chegámos à China terça-feira de noite, e com as horas bastante trocadas. Na quarta-feira, dia de pro-am, estava quente e húmido, e o set up do torneio é o maior que eu já vi no Challenge Tour, tipo Portugal Masters, com imensos voluntários, restaurantes e animações para o público de que eles estão à espera nos dias de torneio.” 

Quando ao dia de hoje, quinta-feira, “devido ao jet lag, o Ricardo acordou muito cansado e a não se sentir nas melhores condições, o dia quente e húmido também não ajudou, mas apesar de não estar a 100% a bater na bola conseguiu manter um nível de jogo bom e se tivesse metido mais putts teria acabado mais perto dos lideres. Apesar disso acabou -2,  o que não foi nada mal para a forma como ele se estava a sentir. Amanhã começamos às 7h40 daqui, o que é melhor, porque está mais fresco e os greens em melhores condições, e em princípio conseguiremos dormir melhor esta noite.” 

Ricardo está a seis pancadas do líder, o espanhol Borja Virto Astudillo (64), a cinco do segundo, o sul-africano Haydn Porteous (65) e a quatro do terceiro, o chinês Zi-hao Vhen (66). No quarto lugar, com 67, há um trio composto pelo sueco Bjorn Akesson, o inglês Max Orring e o francês Edouard Dubois.

Quanto a Filipe Lima, o segundo português em prova, fez 73 (+1) ocupando o 58.º posto da tabela (empatado), estando por isso dentro do cut provisório. Lima ocupa presentemente a 51.ª posição na Road to Oman e precisa de ficar entre 45 primeiros nesta tabela após o Foshan Open para poder entrar na Grand Final de Omã.