Foi 36.º no Open da Irlanda no The K Club, ganho pelo anfitrião Rory McIlroy
Ricardo Melo Gouveia (RMG) aguentou a pressão de estar sob o risco de sair do top-110 da Corrida para o Dubai e esteve em bom plano no Open da Irlanda. Regressou aos prémios monetários, algo que há um mês não fazia e travou a queda nesse ranking do European Tour, ascendendo do 100.º ao 97.º lugar.
No Dubai Duty Free Irish Open Hosted by the Rory Foundation, ganho pelo próprio anfitrião, Rory McIlroy, com 12 pancadas abaixo do Par, o n.º 1 português integrou o grupo dos 36.º classificados 289, 1 acima do Par do K Club, em Straffan.
O cheque de 26.800 euros foi o seu segundo mais elevado da época, depois dos 50 mil euros angariados no Masters do Qatar, onde foi 7.º classificado (-8).
Mais importante do que o prémio foi o nível de jogo do 103º golfista mundial, pois desde fevereiro que não conseguia jogar uma volta abaixo do Par no European Tour e esta semana concluiu duas consecutivas, no seu trajeto de 75, 71, 71 e 72.
Com 16 birdies e 3 eagles (todos no buraco 4, de Par-5), o profissional do Bom Sucesso Golf sabe que está no bom caminho, até porque o campo irlandês que já acolheu uma Ryder Cup tem um elevado grau de dificuldade.
Claro que, para um jogador que nos habituou a uma elevada consistência no Challenge Tour, pode parecer estranho somar 2 triplos-bogey, 2 duplos e 13 bogeys, mas um 36.º lugar, num torneio de 4 milhões de euros, repleto de figuras de primeiro plano do golfe mundial, só pode ser considerado positivo para quem compete pela primeira vez uma época inteira no European Tour.
“O tempo esteve outra vez muito instável, até granizo choveu. Senti que o jogo já está melhor, só tenho que eliminar os duplos e os triplos do cartão. Amanhã começo já a preparação para a próxima semana que será em Wentworth. Um obrigado especial à minha futura mulher, ao meu pai, à família Silva Pinto e ao Rory Flanagan por me terem vindo apoiar esta semana”, escreveu RMG na sua conta profissional de Facebook, visivelmente satisfeito.