Dustin Johnson vence em Riviera e destrona australiano Jason Day
O norte-americano Dustin Johnson venceu o Genesis Open, no Riviera Country Club, em Los Angeles), e quando acordar hoje de manhã (na Califórnia são menos oito horas do que em Portugal Continental), a primeira coisa fará é ligar-se online ao site do Official World Ranking. Pela primeira vez o seu nome estará no topo da tabela mundial dos jogadores de golfe profissionais.
Natural de Columbia, na Carolina do Sul, tem 32 anos, é o detentor do título no Open dos EUA e a vitória de domingo foi a sua 13.ª no PGA Tour. Desde a sua entrada neste circuito, há 10 anos que ganha pelo menos um torneio por ano – e só Arnold Palmer, Jack Nicklaus and Tiger Woods fizeram melhor. Residente em Palm Beach Gardens, Florida, é casado com Paulina Gretky (com quem está desde 2012), que anunciou no sábado por Instagram estar à espera do segundo filho.
Dustin não sabe como chegou ao topo, a fórmula do ranking é algo que nunca lhe despertou interesse ou paciência. “Não percebo lá muito bem, mas sou capaz de ler 1, 2, 3, e acho que isso chega perfeitamente.” Torna-se o 20.º jogador no topo do ranking mundial desde que este foi fundado em 1986, e dos anteriores 19 houve seis que estiveram a competir no Riviera, um deles o homem a quem sucedeu na tabela, o australiano Jason Day, que não foi além do 64.º lugar no torneio.
Os outros eram o australiano Adam Scott (acabou nos 11.ºs), o inglês Luke Donald (17.º), o norte-americano Jordan Spieth (22.º) e o fiji Vijay Singh (falhou cut).
Tiger Woods passou um total de 683 semanas como n.º 1, das quais 281 foram consecutivas, até Outubro de 2010, quando Lee Westwood o destronou. Desde então, e já lá vão 330 semanas, o posto de liderança já mudou 24 vezes de mãod.
Devido a atrasos provocados pelo mau tempo durante o Genesis Open, no par-71 do Rivieira CC, Dustin Johnson teve de jogar 36 buracos no domingo, fazendo 64-71 para ganhar com 267 pancadas, 17 abaixo do par. Foi uma vitória mais do que categórica, porque deixou os seus mais próximos adversários, Thomas Pieters e Scott Brown, a 5 pancadas de distância.
"É muito bom ganhar finalmente o Genesis Open, porque já fui segundo duas vezes aqui e numa delas perdi no play-off. É definitivamente agradável ganhar num campo em que gosto de jogar e num torneio que prezo”, disse Johson, que não deixou de elogiar o seu driver TaylorMade M1, a que recorreu esta semana depois de ter jogado com o M2 até ao momento na presente época.