Jogador português acaba nos 22.ºs superando o seu 31.º lugar da edição passada
Ricardo Melo Gouveia esteve em evidência durante todo o Portugal Masters, sempre com hipóteses de terminar no top-10, que era o seu objectivo, mas acabou no lote dos 22.º (estava nos 24.º aos 54 buracos), o que representa a sua melhor marca na prova (superando o 31.º lugar em 2015) e a terceira melhor classificação de um português no torneio, a seguir ao 16.º lugar de Ricardo Santos em 2012 e do 21.º de Filipe Lima na edição inaugural, em 2007.
O único luso que compete no European Tour concluiu hoje o torneio com um score de 67 (-4), para um total de 269, 15 abaixo do par. Esteve integrado num grupo com o jogador mais cotado em prova, o sueco Alex Noren (18.º no ranking mundial), que marcou 70 finalizando nos 37.ºs, com 272 (-12); e com o dinamarquês Lucas Bjerregard, que fez 63 para ficar nos 12.º com 267 (-17). O vencedor, Padraig Harrington, somou 261 (-23).
Melo Gouveia teria tido uma volta imaculada, não fosse o duplo bogey 5 no buraco 13 (par-3). “Joguei outra vez muito bem”, afirmou. “Aliás, ia a jogar melhor do que nos outros dias, mas tive um buraco menos bom no 13 . Quebrou-me um bocado o ritmo do jogo e depois foi complicado fazer mais birdies. O objetivo era o top-10, mas estou bastante contente com a maneira como joguei e a minha atitude. Foi uma grande evolução em relação ao último torneio e estou no bom caminho. A receção no buraco 18 foi a maior que tive desde que jogo o Portugal Masters e foi ótimo sentir esse apoio incondicional. “
A sua classificção valeu-lhe um prémio de 20.800 euros e a subida de 95.º para 92.º na Race to Dubai (o ranking do European Tour), com um total de 298.500 euros acumulados em prémios na sua primeira temporada na alta-roda.