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Pedro Figueiredo discute vitória no Challenge Tour
"Figgy" parte para última volta em França no lote dos candidatos à vitória / © FILIPE GUERRA

Brilhante volta de 64 coloca português a dois shots do líderes em prova na Bretanha francesa

Espectacular recuperação de Pedro Figueiredo no Open Blue Green Cotes d’Armor Bretagne, prova do Challenge Tour dotada com 200 mil euros em prémios, e que decorre no Golf Blue Green de Pléneuf Val André, em Pléneuf, na Bretanha francesa.

Começou na 73ª posição, com 70 pancadas (par). No dia seguinte, fez 67 e subiu 42 lugares, para 31º. E hoje, com 64, obteve a sua melhor volta de sempre no Challenge Tour, para passar a ocupar o 6º posto isolado, apenas a duas pancadas do quarteto de líderes.  

“Figgy” abriu a terceira volta com bogey no 1, mas este seria o único do dia. Depois houve aquela brilhante série de sete birdies em 12 buracos, do 5 ao 16. Os birdies foram obtidos nos 5, 8, 9, 11, 12, 15 e 16.

Nunca o jogador da Quinta do Peru tinha estado tão perto dos líderes para a última volta no Challenge Tour, em 7 torneios jogados em 2013 e em 13 jogados em 2014.

O jogador falou com GOLFTATTOO e contou que nem se apercebeu de que tinha feito tantos birdies em tão poucos buracos: “Nem reparei. Ia com bom ritmo, a jogar shot a shot. Só no fim é que tive noção do que tinha feito.”

Figueiredo disse que o momento mais importante da volta foi o primeiros dos birdies, no 5. Porque nessa altura estava com 1 acima e lhe deu balanço para o resto da volta. Esclareceu também que esse foi o maior putt para birdie que teve de meter, a 4 ou 5 metros. Nos restantes deixou a bola sempre de 2, 3 metros para dentro.

Falou ainda da coincidência de ter feito um bogey a abrir para depois obter um grande resultado, tal como havia acontecido há um mês na primeira volta na Noruega, a qual viria a concluir com 67 (-5). “Não sei o que é, talvez acabe por relaxar como se já não tivesse nada a perder”, afirmou.

E para a volta de amanhã? “No fundo não tenho nada a perder, este é o meu último torneio no Challenge Tour, é com essa mentalidade que vou jogar. Continuar a fazer o que fiz até aqui e desfrutar do meu jogo e do momento.”

Figueiredo soma 201 pancadas, 9 abaixo do par-70. Na frente estão o italiano Alessandro Tadini (68-69-62), o escocês Andrew McArthur (67-67-63), o francês Benjamin Hebert (66-66-67) e o inglês Ross McGowan (67-62-70), todos com 199. Em 5º está o francês Michael Lorenzo-Vera (68-65-67), com 200.

O outro português em prova, Ricardo Melo Gouveia, que era segundo após uma primeira volta de 64, fez 69 pancadas na terceira jornada para subir quatro lugares, de 37º para 33º. Não fosse o 74 do segundo dia e estaria bem melhor classificado. Soma 207.

No European Tour, as coisas não correram hoje de feição para os dois portugueses em prova no Omega European Masters, no percurso de Crans-Sur-Sierre, nos Alpes suíços.

Ricardo Santos caiu 33 lugares para 71º, totalizando 209 (67-70-72), 1 abaixo do par. E Filipe Lima caiu 15 lugares para 79º, com 211 (71-68-72).

Lidera o inglês Graeme Storm – que hoje fez um hole-in-one no buraco 11 – com 194 (64-66-64), 16 abaixo. É um excelente agregado mas não lhe dá mais do que a vantagem mínima sobre o compatriota Tommy Fleetwood (64-68-63) e duas à melhor sobre o terceiro, o norte-americano Brooks Koepka (65-65-66).