Um Ricardo Santos mais confiante joga a partir de amanhã no Africa Open, na África do Sul
Depois de ter sido 32.º classificado (empatado), domingo último, no Joburg Open, em Joanesburgo, Ricardo Santos manteve-se na África do Sul para o segundo torneio consecutivo no European Tour, que ali se realiza entre amanhã e domingo: trata-se do Africa Open, no East London Golf Club, em Eastern Cape. “Sinto-me bem. Sinto que estou a recuperar a confiança do meu jogo aos poucos”, afirmou o algarvio de 32 anos ao GolfTattoo.
Este é o quarto torneio de Santos em 2015 no European Tour e é também a sua quarta participação no Africa Open, um torneio que lhe traz algumas boas lembranças. É certo que falhou o cut em 2012, mas em 2013 foi 9.º classificado (empatado) e em 2014 acabou em 20.º (empatado), com uma primeira volta de 62 pancadas, 9 abaixo do par-71, que foi a mais baixa da sua carreira.
“Para mim essa não foi a minha melhor volta no Tour, mas sim a última volta na Madeira para ganhar”, diz Santos referindo-se às 63 pancadas (-9) nos últimos 18 buracos do Open da Madeira de 2012, no Santo da Serra, palco da sua primeira e única vitória no circuito até ao momento, e que lhe valeu a eleição como melhor rookie do ano.
“O campo é bastante estreito, não muito comprido e muito ventoso por vezes”, acrescenta o português, que se recorda de, em 2013, ter jogado o Africa Open com o objectivo de conquistar uma vaga para o Cadillac Championship em Miami, prova dos World Golf Championships. Isto, sem que o conseguisse, apesar de ali ter obtido um dos seus vários top 10 nos primeiros meses da época de então.
O 32.º lugar no Joburg Open (prova em que foi 3.º em 2013) foi a sua melhor marca do ano no European Tour, com a particularidade de ter feito quatro voltas abaixo do par, algo que já não conseguia desde o... Africa Open de 2013 . Antes do Joburg Open, tinha sido 46.º, a 11 de Janeiro, no South African Open Championship e falhara o cut, a 20 de Fevereiro, no Hero Indian Open, em Nova Deli.
Apesar do seu bom desempenho no Joburg Open, na segunda-feira o português desceu de 587.º para 590.º no ranking mundial, mas o prémio que recebeu, no valor de 10.270 euros, permitiu-lhe subir de 180.º para 159.º na Race to Dubai do European Tour 2015, com um total de €15.270 amealhados.