Melo Gouveia dentro do cut provisório após primeira volta do Omega Dubai Desert Classic
Quatro dias depois de ter sido sétimo empatado no Qatar Masters subindo de 85.º para 77.º no ranking mundial, Ricardo Melo Gouveia voltou hoje à competição, na primeira volta do Omega Dubai Desert Classic (prize-money de 2,65 milhões de dólares), no Majlis Course do Emirates Golf Club.
Como sempre, o português mostrou-se seguro em campo, e até podia ter brilhado, não se tivesse dado o caso de a bola dele “ter feito birra”. Acabou com 71, 1 abaixo do par-72, o que o coloca no 47.º lugar empatado com 16 jogadores. O cut, para os 70 primeiros e empatados após a segunda volta, está fixado em +1, pelo que Melo Gouveia tem uma margem de dois shots para amanhã. Depois da desistência do norte-americano Peter Uihlein, são 131 jogadores em campo.
O sueco Alex Noren comanda com 66 (-6), seguido à distância mínima por um quarteto composto pelo australiano Brett Rumford, o sul-africano Trevor Fisher, o espanhol Rafa Cabrera-Mello e o sueco Peter Hanson. Um degrau abaixo, no grupo dos 6.ºs, com 68, encontramos a grande estrela do torneio, Rory McIlroy, actual n.º 2 mundial. O n.º 6 mundial Henrik Stenson marcou 69.
Melo Gouveia jogou a volta de hoje e joga a de amanhã com o inglês James Morrison e o australiano Nathan Holmes, que começaram ambos com 69 e estão, tal como Stenson, no lote dos 14.ºs. Numa partida que começou do 10, o português fez 2 birdies, 1 bogey e 15 pares.
O seu pai, Tomás, fez um resumo deste primeiro dia: “Grande torneio com um set up impressionante, apresentação 5 estrelas e um campo maravilhosamente preparado para este torneio. Bastante público em geral e, a acompanhar o grupo do Ricardo, alguma gente, e como não poderia deixar de ser alguns portugueses (poucos mas bons), que dão um encanto especial ao jogo.
“O Ricardo esteve normal, com um jogo consistente do tee ao green mas foi aquele dia em que os putts teimaram em não entrar, ficando vezes de mais ‘pendurados’ e sem entrar. A seguir ao almoço esteve a afinar o jogo no geral e, a treinar o putt para amanhã. Amanhã é outro dia e a palavra de ordem é moving up.”
O próprio Ricardo escreveria depois no Facebook: "Um dia em que bati muito bem na bola, mas não consegui concretizar com o putt e por isso foquei o meu treino mais nesse sentido. Senti-me confiante no campo e a bater na bola como já não batia há muito tempo."