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Quer subir no ranking mundial? Deixe de jogar
04/11/2014 11:12 GOLFTATTOO
Dustin Johnson só deverá voltar a competir a partir de 1 de Fevereiro / © GETTY IMAGES

Dustin Johnson continua a subir na tabela apesar de estar parado há três meses

Dustin Johnson não vai defender esta semana o título no HSBC Champions, em Xangai, China. A 31 de Julho, esta “estrela” do golfe americano anunciou uma pausa de seis meses na competição, para abraçar “desafios pessoais”. Apesar de estar parado desde então, o jogador natural de Columbia, Carolina do Sul, está hoje mais bem classificado no ranking mundial do que estava então. 

E ontem, na nova lista divulgada, registou mesmo uma subida de 17º para 15º na tabela. De referir que Johnson era 16º classificado após o Open do Canadá, a última prova que jogou (falhando o cut), concluída a 27 de Julho. 

“Quanto menos jogares, melhor. É a mesma velha luta”, afirmou o comentador do canal Golf Channel Steve Flesch, ao passo que o agente de Johnson, David Winkle, ironizou sobre tal contradição entre não jogar e subir no ranking: “Houve alguém que me disse esta manhã. É engraçado, este é o meu 28º ano neste ramo e ainda não percebi como é que o ranking mundial funciona.” 

“Desafios pessoais”,missão de “auto-melhoramento”foram as justificações dadas por Dustin Johnson para a sua paragem, mas o site golf.com divulgaria logo de seguido que o jogador acusou positivo em cocaína num teste anti-doping, e que foi por isso suspenso por seis meses. 

De acordo com as políticas anti-doping do PGA Tour (o poderoso circuito dos Estados Unidos de profissionais), este organismo pode manter em segredo quaisquer acções disciplinares sobre os seus jogadores derivadas de controlos anti-doping positivos.

Já oito vezes vencedor no PGA Tour, Dustin Johnson, de 30 anos, estava a ter uma das suas melhores épocas de sempre, com uma vitória, dois segundos lugares e sete top 10’s, amealhando entretanto 4,2 milhões de dólares em prémios. Estava bem colocado na FedEx Cup e tinha um lugar praticamente assegurado na equipa dos Estados Unidos na próxima Ryder Cup, em Setembro.