O mais alto no ranking mundial entre 156 jogadores no Morgado Golf Resort
Ao fim de seis anos de ausência, o Open de Portugal (500 mil euros de prize-money) regressa hoje para a sua 55.ª edição, no Morgado Golf Resort, em Portimão, pontuável em simultâneo para o European Tour e Challenge Tour, a primeira e segunda divisões do golfe profissional europeu. E, ao contrário de 2010, na Penha Longa (Sintra/Cascais), existem expectativas altas em relação aos jogadores portugueses.
São 11 no total, e o melhor, Ricardo Melo Gouveia, 208.º no ranking mundial (o mais alto na tabela entre os 156 participantes iniciais) e 95.º na Race to Dubai do European Tour, concorda. “Há muitos portugueses no field que jogaram muitos torneio na área. Temos vantagem e não há dúvida de que temos boas hipóteses de ter um vencedor”, disse ontem, após o pro-am, em que participaram os embaixadores do torneio Luís Figo, Humberto Coelho, Ricardo Pereira e Jorge Gabriel.
Um pro-am jogado debaixo de vento forte e de chuva de parte da tarde, condições que estão previstas manter-se para hoje e amanhã, até com riscos de trovoada. Nada que preocupe Melo Gouveia, nem Filipe Lima (que com ele compete no European Tour), Ricardo Santos (Challenge Tour) e Pedro Figueiredo (Pro Golf Tour), todos eles jogadores que lidam bem com os elementos. “Podemos trabalhar mais a bola”, justifica Lima.
Embora Ricardo Melo Gouveia seja o melhor no ranking mundial entre os concorrentes, na Race to Dubai há cinco jogadores à sua frente: David Drysdale (77.º), Justin Walters (82.º), Trevor Fisher (80.º), Stuart Manley (88.º) e Pep Angles (89.º).
João Carlota, Tiago Cruz, João Ramos, Tiago Rodrigues, Hugo Santos, Tomás Silva e o amador Tomás Melo Gouveia, irmão de Ricardo e recém-sagrado campeão nacional amador, completam o contingente nacional, cada um deles também com capacidade para fazer um brilharete.
Pelos seus currículos, o escocês Paul Lawrie e o canadiano Mike Weir, de 48 e 46 anos, respectivamente, antigos campeões de majors, são as grandes figuras.
O último campeão do Open, o dinamarquês Thomas Bjorn, actual capitão da selecção da Europa na Ryder Cup, está ausente.
No final da segunda volta, sexta-feira, apenas os 65 e primeiros e empatados seguem em frente para o fim-de-semana.