Igualou na Escócia a sua segunda melhor marca do ano no Challenge Tour
Ricardo Santos alcançou ontem (domingo) o seu terceiro top-15 da época no Challenge Tour e igualou a sua segunda melhor classificação da temporada na segunda divisão europeia. O n.º3 português foi 15º empatado no SSE Scottish Hydro Challenge hosted by Macdonald Hotels and Resorts, de 250 mil euros em prémios monetários, fazendo uma prova de trás para a frente, melhorando de classificação todos os dias.
“O balanço foi positivo, durante os quatro dias cometi poucos erros, e o mais positivo é que fui sempre a subir na classificação, a parte menos boa do jogo foi o drive mas não comprometeu. Com o putter não fui feliz no primeiro dia mas fui melhorando ao longo da semana. Os greens esta semana estavam maus, lentos e pouco regulares, e em relação às condições climatéricas houve momentos maus como no segundo dia e no domingo vento soprou mais forte o dia todo”, afirmou ao site GolfTattoo.
Ricardo começou por estar de fora do cut provisório com uma primeira volta em que cumpriu o Par-71 do Macdonald Spey Valley Golf Club, na localidade escocesa de Aviemore, mas depois foi sempre a subir até ao 15.º posto, com uma melhoria de 6 posições na última jornada, após um cartão de 69 pancadas, 2 abaixo do par.
Pelo meio ficaram duas boas voltas de 67 (-4), que lhe deram um agregado final de 274 (-10), ficando a 11 do vencedor, o inglês James Heath.
Dez abaixo do par passa a ser o seu segundo melhor resultado de 2016 no Challenge Tour, só superado pelo ‘score’ de -19 do seu 4º lugar na República Checa em maio.
E mesmo no Open do Quénia, em março, onde também foi 15º empatado, ficou-se por um total de -8.
Com 16 birdies concretizados durante o SSE Scottish Hydro Challenge hosted by Macdonald Hotels and Resorts, Ricardo Santos mostrou que está preparado para continuar a boa época e progredir na segunda metade.
Na Escócia, passou o seu sexto cut em oito torneios disputados no Challenge Tour, colocou um ponto final numa mini-série de dois cuts seguidos falhados, embolsou 3.375 euros, o seu terceiro melhor prize-money neste circuito em 2016, e está no 35.º lugar da Corrida para Omã.
Está ainda longe do top-15 que no final do ano acede ao European Tour, mas é importante andar no top-45 que se apura para a Grand Final do Challenge Tour, pois é sempre nesse torneio de Mascate que tudo se decide em novembro.
Quanto a Filipe Lima, que vinha de uma vitória no Najeti Open, falhou desta vez o cut, por 1 única pancada, apesar de duas voltas abaixo do par, de 70 (-1) e 69 (-2).
A principal consequência foi a sua saída do top-10 da Corrida para Omã, situando-se agora no 12º posto.