Começou mal no Open África do Sul em Joanesburgo mas reagiu a tempo de ficar dentro do cut provisório

As coisas já não tinham corrido bem para António Rosado, que, sendo dos primeiros a sair (logo pelas 6h30 locais) na volta inaugural do The South African Open Championship, concluíra com 81 pancadas, 9 acima do par-72 no Glendower Golf Club, em Gauteng, Joanesburgo. Por isso, quando Ricardo Santos, iniciou a sua prestação pelas 11h40 fazendo bogeys nos dois primeiros buracos e depois acrescentando-lhes um terceiro bogey no 6, temeu-se uma jornada desastrosa para os dois portugueses presentes no primeiro torneio do ano pontuável para o European Tour, em conjunto com o Sunshine Tour sul-africano. Mas não foi o que aconteceu. 

Ricardo Santos reagiu, e reagiu bem. Birdies consecutivos nos 8 e 9, outro no 14. De resto tudo pares. Volta de 72 pancadas e um lugar no grupo de 13 jogadores que partilham o 41.º lugar, entre 156 participantes. A situação é esta: Ricardo está tão perto do limite do cut (+1) como do lote dos 28.ºs classificados – é apenas uma pancada para um e outro lados. Amanhã se verá. Por enquanto, a desvantagem para os líderes é de 6 shots – 66 foi o score do sul-africano Joe Kruger e o inglês Andy Sullivan. Já o outro português em prova, António Rosado, assinalou 81, com 44 pancadas (6 bogeys e um duplo) nos seus segundos 9 buracos (começou do 10). 

No trio de terceiros, com 67, surge uma figura que se pode dizer já lendária do golfe, Ernie Els, que aqui tem também o papel de embaixador num torneio que já venceu três vezes (1998, 2007 e 2011). Está empatado com o compatriota Richard Sterne e o dinamarquês Lasse Jensen. O jogador mais cotado em campo, o sul-africano Charl Schwartzel (31º no ranking mundial), fez 68 e está bem dentro da corrida, em 6ª, juntamente com o compatriota Colin Neil, o escocês David Drysdale e o espanhol Jordi Garcia Pinto. E o detentor do título, o dinamarquês Mortum Madsen, está entre os 54.ºs, com 73.