Português finaliza Troféu Hassan II em esforço e com volta de 83 pancadas
Depois de Ricardo Santos ter concluído hoje a última volta do Troféu Hassan II com 83 pancadas, 11 acima do par-72 no Golf du Palais Royal, em Agadir, era imperativo ouvir o que ele tinha a dizer. E confirmaram-se as suspeitas de que algo não estava bem, conforme contou ao GolfTattoo: “Nos últimos três dias apareceu-me uma dor muscular na perna esquerda que veio piorando a cada dia, e hoje custou-me bastante jogar. A coisa boa foi que me esforcei para terminar a volta. É verdade que foi uma volta muito má, mas não conseguia de maneira nenhuma terminar o swing. Foi pena, mas não foi possível fazer melhor. Agora tenho algumas semanas de descanso para recuperar.”
Nesta última volta, o algarvio de 32 anos ainda aguentou os primeiros 9 buracos, concluindo-os com 3 acima do par, com 7 pares, um bogey e um duplo bogey. Mas na segunda metade do campo já não resistiu, tendo feito um triplo (17), 2 duplos (11 e 13) e dois bogeys (15 e 18), além de um birdie no 10.
O português caiu assim do grupo dos 30.ºs classificados para o 67.º posto final, entre os 72 finalistas nesta prova do European Tour dotada com 1,5 milhões de euros em prémios. Totalizou 297 pancadas (69-72-73-83), 9 acima do par, o que lhe valeu um prémio de 3 mil euros. Na Race to Dubai de 2015, passou a ocupar a 150.ª posição, com 28.920 pontos acumulados em 7 torneios realizados.
A prova foi ganha pelo escocês Richie Ramsay, com 278 (72-66-71-69), 10 abaixo do par. O francês Romain Wattel foi segundo com 279 (68-74-67-70) e no terceiro lugar, com 280, ficaram o inglês Chris Wood, o espanhol Pablo Larrazábal, o sueco Mikael Lundberg, os sul-africanos George Coetzee e Jaco Van Zyl e o irlandês Kevin Phelan.
