Recebeu convite para jogar Volvo China Open em Xangai já a partir de quinta-feira
Ricardo Santos regressa quinta-feira à competição no European Tour, por ocasião do Volvo China Open, para o qual recebeu um convite da organização. Se tal não tivesse acontecido, entraria no Challenge de Madrid, juntamente com Ricardo Melo Gouveia, Pedro Figueiredo e Filipe Lima, os outros portugueses em prova em Alcala de Henares.
Para Santos, esta será a quarta vez que compete no Volvo China Open, mas a primeira no Tomson Shanghai Pudong Golf Club, em Xangai. E o português tem-se dado bem nesta prova: em 2012 e 2013, no Binhai Lake Golf Club, em Tianjin, foi 23.º e 5.º classificado, respectivamente. Em 2014, no Genzon Golf Club, em Shenzhen, onde no domingo se concluiu o Shenzhen International, terminou em 36.º.
Nas 12 voltas realizados no Volvo China Open até ao momento soma uma agregado de 24 pancadas abaixo do par, tendo como melhor marca um 66 na última volta do ano passado. Ao todo, facturou pouco mais de 135 mil euros em prémios monetários nas três edições, com destaque para os €94,714 relativos a 2013.
O último torneio em que participou foi o Troféu Hassan II (26 a 29 de Março), também do European Tour, em Marrocos, em que jogou debilitado por uma lesão na perna esquerda que se foi agravando ao longo dos dias e que culminou com uma última volta de 83 pancadas.
“Era algo que eu não conseguia controlar”, disse ao gabinete de Imprensa da FPG. “Queria terminar o swing e não conseguia, ficava com o corpo atrás e a mão tentava compensar. Fiz uma ecografia e o médico não viu nada. Fizemos um pouco de acupuntura, levei uma injeção intramuscular e ele disse que não é nada de grave.”
O Volvo China Open é o sétimo torneio do European Tour em que Santos participa em 2015, se não contarmos com o Madeira Islands Open BPI, que foi cancelado por condições climáticas adversas. A sua melhor marca até ao momento foi o 32.º lugar, a 1 de Março, no Joburg Open, na África do Sul. Presentemente ocupa a 156.ª posição no Race to Dubai, com €28.920 acumulados em prémios.
“Tenho jogado sólido, estou ao nível a que quero jogar e sinto-me mais confiante. Agora, não posso estar feliz com as classificações. O que me deixa mais descansado é ter reencontrado o meu jogo. Sei que se mantiver este nível, será uma questão de tempo”, disse o algarvio de 32 anos, actualmente no 659.º lugar no ranking mundial.