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Ricardo Santos nos “pros” da Taça Manuel Agrellos
17/12/2017 20:35 GOLFTATTOO
Ricardo Santos fortalece equipa da PGA Portugal no palco habitual do Montado © RICARDO LOPES

6.º Match entre as selecções nacionais de amadores e profissionais joga-se no Montado

A seleção nacional da PGA de Portugal apresenta-se amanhã (segunda-feira) claramente desfalcada para a 6ª edição Taça Manuel Agrellos, em Palmela.

Se olharmos para o ranking mundial de profissionais, saltam à vista as ausências de Ricardo Melo Gouveia (que regressou anteontem da sua lua de mel), Filipe Lima, Pedro Figueiredo, Stephen Ferreira e António Rosado, jogadores que teriam, de caras, lugar na equipa capitaneada por José Correia, o presidente da associação dos profissionais portugueses.

Mesmo assim, a PGA de Portugal, vencedora das edições de 2014, 2015 e 2016 da chamada Ryder Cup à portuguesa, continua a ser favorita ao “tetra”, depois da seleção nacional da Federação Portuguesa de Golfe (FPG) ter conquistado as duas primeiras edições em 2012 e 2013.  

A 6ª Taça Manuel Agrellos, que homenageia o ex-presidente da FPG, da Associação Europeia de Golfe e da PGA da Europa, disputa-se amanhã e depois de amanhã, nos dias 18 e 19, como de costume, no Montado Hotel & Golf Resort.

Confrontado com as ausências perfeitamente compreensíveis – por exemplo, Stephen Ferreira reside no Zimbábue, António Rosado na África do Sul, Filipe Lima em França e Ricardo Melo Gouveia em Inglaterra – José Correia convocou os irmãos Ricardo e Hugo Santos, Tiago Cruz, Tomás Silva, João Carlota, António Sobrinho, Tiago Rodrigues, João Ramos, Miguel Gaspar e Gonçalo Pinto.

 «Usámos como critério de convocação as classificações da Ordem de Mérito 1080 Produções e do Ranking da PGA de Portugal. É a forma justa de premiar os melhores jogadores», explicou José Correia.

Recorde-se que a Ordem de Mérito 180 Produções premeia os melhores jogadores do PGA Portugal Tour, ou seja, do circuito profissional português, enquanto o Ranking da PGA de Portugal inclui todos os torneios nacionais e internacionais disputados pelos profissionais portugueses.

Apesar de uma equipa menos forte do que nos anos anteriores, o presidente da PGA de Portugal mostra-se confiante: "Temos uma equipa forte e os jogadores conhecem-se bem. Tenho total confiança nos profissionais que irão representar a PGA de Portugal." 

Quem conhece José Correia sabe que é extremamente competitivo, tanto nos seus tempos de jogador, como agora de dirigente desportivo e de capitão. Contudo, a vitória não é o seu principal objetivo, ao organizar esta competição que encerra o calendário desportivo da PGA de Portugal e da FPG.

"A Taça Manuel Agrellos homenageia um grande homem do golfe nacional que ao longo dos tempos muito tem contribuído para a modalidade. O grande objetivo é, sem dúvida, juntar os melhores jogadores nacionais num só torneio. É um confronto entre as duas seleções. É importante e irá proporcionar momentos de golfe de altíssimo nível", considerou.

Entre os convocados merece destaque Ricardo Santos, o campeão nacional de 2011 e 2016, o único português a ter figurado no top-10 da Corrida para o Dubai do European Tour, o único português a vencer o Sir Henry Cotton Rookie of the Year Award do European Tour e um dos três únicos portugueses a ter conquistado um título do European Tour, no Madeira Islands Open BPI de 2012.

Tiago Cruz foi por duas vezes campeão nacional, António Sobrinho detém o recorde de 11 títulos de campeão nacional, Hugo Santos foi tricampeão europeu de profissionais de clube, Gonçalo Pinto é o único português a ter vencido no mesmo ano os campeonatos nacionais de profissionais e de amadores, Tomás Silva foi o n.º1 da Ordem de Mérito 1080 Produções de 2017, João Carlota é o atual vice-campeão nacional, Tiago Rodrigues ganhou na época passada um torneio do Portugal Pro Golf Tour e Miguel Gaspar representou Portugal no Campeonato do Mundo de amadores.