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Ricardo Santos revalida San Lorenzo Classic
09/12/2016 19:01 RODRIGO CORDOEIRO
Ricardo Santos com o cheque do vencedor, no meio de Gary Harris (Jamega Tour) e José Correia (PGA de Portugal) / © SOFIA CÂMARA/PGA PORTUGAL

Vence pelo segundo ano seguido nesta prova do Algarve Pro Golf Tour

Se ontem, no primeiro dia do San Lorenzo Classic, estava bastante vento, hoje estava ainda mais no segundo dia. Especialmente neste campo, bem exposto, perto do mar. Ricardo Santos obteve o terceiro melhor resultado, 71 pancadas, 1 abaixo do par, com 4 birdies e 3 bogeys, para revalidar o título naquela que é a última prova do ano no Algarve Pro Golf Tour (APGT). 

Uma boa maneira de terminar o ano, em termos individuais, porque a 19 e 20 de Dezembro vai jogar a Taça Manuel Agrellos no Montado Hotel & Golf Resort, em Palmela, a Ryder Cup portuguesa, entre as selecções da PGA de Portugal e da Federação Portuguesa de Golfe. 

Foi o terceiro título consecutivo de um português neste circuito internacional que se realiza sob a égide da PGA de Portugal e do britânico Jamega Pro Golf Tour. Tiago Cruz tinha vencido na passada sexta-feira o I Pinheiros Altos batendo Pedro Figueiredo no play-off e este ganhou na terça-feira o II Pinheiros Altos Classic. Ricardo tinha sido 3.º em ambas as provas nos Pinheiros Altos.

Ricardo Santos tinha iniciado a última volta do San Lorenzo Classic empatado no segundo lugar com Pedro Figueiredo e o inglês Adam Chapman, um trio com 70, a duas pancadas do líder inglês David Nixon (68), pelo que totalizou 141 (-3) para ganhar pela margem mínima sobre o próprio Nixon (hoje com 74) e Sam Buss (73-69). 

“Joguei bem nos dois dias do tee ao green, nos greens é que estive muito mal, os putts foram na sua maioria bem tocados, mas não metidos”, afirmou o algarvio de 34 anos, actualmente um jogador do Challenge Tour depois de quatro épocas consecutivas no European Tour. 

O segredo da sua quarta vitória no APGT (as três antecedentes foram na época passada, a de 2015/2016, actualmente desenrola-se a de 2016/2017), conforme contou ao GolfTattoo, terá estado na forma como jogou aqueles que aponta como os três buracos mais difíceis do campo, os 6, 7 e 12. Percorreu-os, ontem e hoje, com um agregado total de 2 abaixo do par. 

“São buracos mais estreitos e penalizadores, não é preciso falhar muito aí para se fazer um número interessante. A maior parte dos jogadores fez acima do par”, justificou, dando conta que um dos seus parceiros de jogo, Dale Whitnell, fez hoje 10 no 6 (par-4), ficando desde logo fora da corrida. O outro seu parceiro de jogo foi Tiago Rodrigues, que fez 78 caindo de 6.º empatado para 21.º empatado. 

Adam Chapman (70-73) foi quarto classificado e Pedro Figueiredo foi 5.º com 144 (-70-74). Num dia em que o melhor score foram os 69’s de Sam Buss e Jamie Abbott (9.º lugar), destaque ainda, em termos nacionais, para o 70 de João Carlota e o 71 de Tiago Cruz, com ambos a terminaram empatados no 6.º posto.