Venceu Arnold Palmer Invitational interrompendo jejum de vitórias que durava há 539 dias
Foi uma vitória carregada de simbolismo, a que Rory McIlroy obteve ontem no Arnold Palmer Invitational Presented by Masters Card, no Bay Hill Club & Lodge, em Orlando, Florida. O seu último triunfo remontava ao Tour Championship de 2016 no East Lake Golf Club, em Atlanta, o qual lhe garantiu o primeiro lugar na FedEx Cup e o respectivo bónus de 11 milhões de dólares. Nessa ocasião, na conferência de imprensa, pediram-lhe um comentário sobre a morte, no mesmo dia, de Arnold Palmer, aos 87 anos.
"Obviamente, tive uma grande vitória e foi um grande dia para mim, mas no grande esquema das coisas, isso não teve relevância”, disse na ocasião. “O jogo de golfe perdeu um ícone, uma lenda, uma inspiração para tantos de nós. Provavelmente, não estou tão extasiado como poderia estar se ele não tivesse morrido.”
E ontem, domingo, ali estava ele erguer o troféu do torneio de Arnie, após uma carga que teria deixado o “King” orgulhoso. Com cinco birdies nos últimos seis buracos, descolou de um luxuoso grupo compacto de jogadores que se encontrava no leaderboard – Henrik Stenson, Justin Rose e um tal de Tiger Woods estavam entre eles – para interromper um jejum de 539 dias sem qualquer título.
“Foi um pouco irónico”, reconheceu Rory, que finalizou com um 64 (-8) que igualou a melhor marca do torneio (obtida inicialmente por Stenson no primeiro dia), para totalizar 270 (-18) e ganhar com três de vantagem sobre o norte-americano Bryson DeChambeau. Justin Rose foi terceiro com 274, Henrik Stesnon quarto com 275 e Tiger Woods, depois do 2.º lugar no domungo anterior no Valspar Championship, partilhou o quinto lugar com Ryan Moore, ambos com 278.
Com esta vitória, McIlroy subiu de 13.º para 7.º no ranking mundial. Quanto a Tiger Woods, continua a sua sólida subida nesta tabela e desta vez passou de 149.º para 105.º.