AcyMailing Module

Pro
> Home / Artigos
Russell Henley primeiro líder do ano no PGA Tour
10/01/2015 10:37 GOLFTATTOO
Russell Henley a sair no buraco 12, onde faria o seu sexto birdie do dia / © GETTY IMAGES

Hyundai Tournament of Champions já se joga na ilha de Maui, no Havai, com 34 campeões de 2014

Esta é a segunda vez consecutiva em que Russell Henley joga no Havai o Hyundai Tournament of Champions, tradicional prova de abertura do ano no PGA Tour, reservada aos que venceram no circuito no ano anterior, e invariavelmente realizada no The Plantation Course at Kapualua, na ilha de Maui. Em 2014, participando graças à vitória de 2013 no Sony Open (em Honolulu, também no Havai), nunca conseguiu jogar abaixo das 70, terminando na 27.ª posição com um total agregado de 3 abaixo do par-73.

Pois bem: ontem, só em 18 buracos, este norte-americano de 25 anos, natural de Macon, na Georgia, fez nada menos do que 8 abaixo (65), numa primeira volta com 8 birdies – 5 deles nos primeiros 9. Sem o típico vento da costa oeste de Maui, registaram-se excelentes resultados e, dos 34 participantes, apenas três não bateram o par – Matt Every (73), Kevin Stadler (74) e Ben Crane (74). 

O sul-coreano Sang-Moon Bae está à distância mínima de Henley, com 66, seguindo-se um quinteto com 67, constituído por Jimmy Walker, Patrick Reed, Ben Martin, Robert Streb e Scott Stallings. O detentor do título, Zach Johnson, está um degrau abaixo, em 8.º, juntamente com Matt Kuchar, Chris Kirk e o australiano John Senden. Bubba Watson, o melhor americano no ranking mundial (4º), está entre os 7 jogadores que partilham o 18º lugar, com 70. 

“Mantive a bola à minha frente de forma bastante decente, e não me dei muitas hipóteses para bogey”, disse Henley, actual 61º no ranking mundial, desta vez presente em Maui graças à sua vitória no Honda Classic no início de Março do ano passado. “Mas a coisa principal foi obviamente o meu óptimo putting, estava a ver as linhas. Se eu conseguisse ‘patar’ assim todos os dias, teria provavelmente mais algumas vitórias”, acrescentou. 

Notável foi também a prestação de Sang-Moon Bae, atendendo ao momento crítico que vive. O governo negou-lhe a extensão do prazo permitido para viajar para o estrangeiro e, se entretanto não houver evolução no processo, terá de regressar à Coreia do Sul até ao fim de Janeiro, para cumprir o serviço militar obrigatório de dois anos. “É um pouco difícil focar-me no meu jogo, porque tenho alguns problemas. Mas enquanto estou no campo tento não pensar noutras coisas”, disse.