Americano defendeu título no CIMB Classic para conquistar o quarto título no PGA Tour
Ao repetir a vitória no CIMB Classic, Ryan Moore fez algo inédito: defendeu um título no PGA Tour. O campo do Kuala Lumpur Golf and Country Club parece não ter segredos para o norte-americano de 31 anos que conquistou o quarto título no PGA Tour e segundo no Asian Tour e imitou Tiger Woods, o último a revalidar um título no PGA Tour (Arnold Palmer Invitational em 2012 e 2013).
“Foi incrível terminar da forma como terminei. Ao chegar aos últimos buracos, gosto de dizer a mim próprio: ‘sou um closer, vamos fazer o que podemos, bater bons shots e fechar esta coisa’. É para estes momentos que jogo golfe. Tem sido uma grande semana, não consigo encontrar palavras”, contou o campeão, que esteve a grande nível na parte final, com fantásticos approachs nos buracos 14 e 17 que resultaram em birdies e putts sólidos.
Moore entrou para a última volta empatado na liderança com Kevin Na, mas oito birdies e (apesar de) três bogeys, permitiram-lhe terminar com 67 (-5), para um agregado de 271 (-17), que lhe deu uma vantagem de três shots sobre os perseguidores.
O espanhol Sergio Garcia, 4º no ranking mundial (o mais cotado presente no field), encerrou a derradeira volta com 69, para terminar no grupo de segundo lugar, com os norte-americanos Na e Gary Woodland, com 274 (-14). Garcia estava bem lançado depois de três birdies nos primeiros nove buracos, mas um duplo bogey no par-5 do 10, em que teve de repetir o shot de saída, comprometeu objectivos maiores.
“Tive um mau momento no 10, bati do tee um pouco para a esquerda, bateu no caminho dos carts e bola quase desapareceu. Isso desconcentrou-me um pouco e tive que fazer alguma coisa de extremamente bom, mas havia uns buracos difíceis”, explicou Garcia.
Na somou três birdies nos primeiros quatro buracos para assumir provisoriamente a liderança com dois shots de vantagem. Mas a partir do buraco 13 foi-se abaixo: bogey e um duplo no 17 – depois de a bola ficar presa no cimo de uma palmeira, que também o obrigou a voltar ao tee – não conseguiram ser compensados com birdie no 18, terminando com 70.
“Pensei que era o meu torneio, mas Ryan jogou de forma fantástica. Tenho de lhe torar o chapéu, ele merece. É desapontante quando sabemos que estamos na frente, mas Ryan elevou o nível no final”, reconheceu Na.
Woodland, que perdeu com Moore o play-off que decidiu o torneio do ano passado, também apresentou um cartão de 67, mas perdeu a oportunidade de terminar isolado no segundo lugar no último buraco, onde assinou o único bogey do dia.
O australiano Cameron Smith e o sul-coreano Bae Sang-moon terminaram em terceiro com -12, um shot de vantagem sobre o australiano John Senden. Segue-se um grupo de golfistas com -10: Davis Love III, Prom Meesawat, Angelo Que, Billy Hurley III e Rory Sabbatini, um dos melhores do dia, com uma volta de 66.
No lote de golfistas no 13.º lugar, destacam-se Lee Westwood, Kevin Chapell e Brendon de Jonge. Billy Horschel, campeão da FedExCup no ano passado, terminou no 37º lugar, com 284 (-4).