O algarvio passou no limite em Aberdeen, como sucedera uma semana antes em Paris
Há uma semana, Ricardo Santos passou o cut no Alstom Open de França no limite. Esteve durante grande parte do dia fora da “linha de água”, mas o mau tempo que soprou da parte da tarde no Le Golf National, em Paris, inflacionou os resultados e permitiu-lhe um lugar entre os últimos a aceder ao fim-de-semana. O mesmo sucedeu agora no Aberdeen Asset Managament Scottish Open.
Quando concluiu a segunda volta ao campo do Royal Aberdeen (par-71) com 71 pancadas, Santos não se encontrava entre os 65 primeiros e empatados – aqueles que têm acesso à fase final. Mas quando a jornada encerrou estava dentro, em 63º. Uma subida de 15 lugares em relação ao primeiro dia, em que fez 73. Filipe Lima (76-72) subiu ainda mais lugares, nada menos do que 25, mas falhou o seu quinto cut consecutivo no European Tour.
Depois de passar o seu 15º cut em 19 torneios, a denotar uma consistência de jogo notável, Ricardo Santos tem desta forma garantido mais um prémio monetário. Tal como o Open de França (€3 milhões), o Open da Escócia (€3,8 milhões) é das provas mais ricas do European Tour. Na semana passada, em Paris, facturara €20.400 pelo 35º lugar. O português ocupa a 93ª posição na Race to Dubai, com €166.885 acumulados.
Na entrada para o fim-de-semana, Santos está a oito pancadas de um trio de líderes constituído pelo argentino Ricardo Gonzalez (65-71), o sueco Kristoffer Broberg (65-71) e o escocês Marc Warren (67-69). O líder do primeiro dia, Rory McIlroy, deu um grande tombo na tabela ao acrescentar ao seu 64 inaugural um desconcertante 78. As condições de jogo não estavam fáceis, o que só vem dar mais valor a Ricardo Santos.