Ricardo Santos e Tiago Cruz fora do cut provisório no Made in Denmark do European Tour
O ano passado, houve grande entusiamo no regresso do European Tour à Dinamarca, 11 anos depois. Então, no primeiro dia do Made in Denmark, 80 mil pessoas deram entrada no recinto do Himmerland Golf & Spa Resort, em Farso. Um ano depois, hoje, houve novamente uma excelente adesão de espectadores e entre os 156 participantes nesta prova dotada com 1,5 milhões de euros em prémios estão dois portugueses, que não começaram bem.
Ricardo Santos, no entanto, não comprometeu: fez 71 (par) e faz parte dos 68.ºs. Já Tiago Cruz não foi além de um 75 (+4) e integra os 137.ºs. Isto num dia em que o melhor foi o inglês David Horsey com 63 (-8), seguido do galês Oliver Farr com 64 e do escocês Paul Lawrie com 65. Depois, no quarto lugar, com 66, surge um grupo de oito jogadores, entre os quais o dinamarquês Soren Kjeldsen, aqui a jogar a seu torneio número 500 no principal circuito europeu de profissionais e devidamente homenageado pelos espectadores.
“Nunca estive tão emocionado num campo de golfe como agora”, disse Kjeldsen, de 40 anos, quatro vitórias no European Tour (uma delas este ano, no Open da Irlanda) e actual 72.º no ranking mundial. “Foi incrível sentir o calor das pessoas, que torceram por mim. Não consigo descrever. Nunca pensei que fosse fazer o que fizeram, mas fizeram deste dia o melhor de sempre para mim num campo de golfe”, acrescentou, referindo-se às faixas dos “500” expostas pelo público.
Santos está a jogar o seu 14.º torneio do ano no European Tour, passou o cut em seis e ocupa presentemente a 195.ª posição na Race to Dubai, com 43.411 euros amelhados em prémios .Cruz, por sua vez, ganhou o direito de jogar pelo top 10 que registou no torneio anterior do European Tour, o Madeira Islands Open BPI, se excluirmos o WGC-Brigestone Invitational e o US PGA Championship que entretanto se jogaram mas que contavam para "outro campeonato".