Venceu em Cáceres com 11 shots de vantagem sobre os seus mais directos oponentes
Incrível vitória de Tiago Cruz, hoje, na I Taça Ibérica, no Talayuela Golf, em Caceres, Espanha, prova organizada pelas PGAs de Portugal e Espanha. Ao concluir hoje a terceira e última volta com o melhor resultado do dia, 69 pancadas, 3 abaixo do par-72, deixou os seus mais directos adversários a 11 pancadas de distância. Pertenceu-lhe o melhor resultado em cada um dos três dias de competição, já que antes fizera 65 pancadas a abrir e 68 na jornada seguinte, neste caso partilhando o melhor score com o compatriota João Carlota e o espanhol Jaime Camargo. Ao todo, fez 23 birdies em 54 buracos – 9 no primeiro dia, 8 no segundo e 6 no terceiro.
Actual campeão nacional de profissionais, Tiago Cruz totalizou 202 pancadas, 14 abaixo do par, contra as 213 do espanhol Vicente Blazquez (69-74-70). O segundo melhor português foi Gonçalo Pinto (69-73-72), partilhando o terceiro lugar com Alfredo Garcia Heredia (74-69-71) e Jose Manuel Mancebo (73-70-71). João Carlota foi oitavo com 217 (76-68-73), Francisco Costa Matos 15.º com 219 (75-72-72) , Hugo Santos 30.º com 227 (79-75-73) e o amador João Ramos 35.º com 230 (75-74-81). Isto, entre os 43 jogadores que, na véspera, haviam passado o cut.
Foi a segunda vitória de Tiago Cruz em 2015, a juntar à que obteve em Fevereiro no Morgado do Reguengo, pontuável para o Algarve Pro Golf Tour. Valeu-lhe um prémio de 3.500 euros, de um total de €20 mil em jogo. E no final disse: “Estou super feliz com este resultado, que é o melhor da minha carreira num torneio a três voltas. Foi uma experiência muito bonita, senti-me muito meu a meu gosto, o ambiente foi muito cordial, ver velhos amigos, e tenho de animar os meus companheiros portugueses, para que no próximo ano venham mais para reconquistar a Taça. Este ano foi difícil, porque só seis portugueses passaram o cut e há muitos bons jogadores espanhóis que lutaram muito no final. Este resultado dá-me muita confiança para enfrentar novos projectos e seguir lutando pela minha carreira.”
Quando fala em “animar os companheiros portugueses”, Tiago Cruz refere-se à competição colectiva entre Portugal e Espanha, que decorreu paralelamente à individual. Tendo em conta a classificação final, e contando os resultados dos cinco melhores jogadores de cada país, Espanha totalizou 8 abaixo do par, Portugal 1 abaixo. Sete pancadas de diferença, mas Portugal teve apenas 10 representantes os 64 participantes iniciais.
