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Tiger Woods continua a ser mais bem pago
09/02/2015 20:46 GOLFTATTOO
Ano após ano Tiger Woods é o mais bem pago do golfe / © GETTY IMAGES

Facturou 55.1 milhões de dólares mesmo numa época de 2014 assolada por lesões

Foi divulgada a lista anual Golf Digest dos 50 golfistas que mais dinheiro ganharam em 2014 dentro e fora do campo. Como tem acontecido desde a criação desta lista em 2004, Tiger Woods é o primeiro na tabela. Mesmo numa época  assolada por lesões e desportivamente desastrada, durante a qual as suas melhores marcas foram um 29.º lugar e um 69.º, para não falar do 18.º e último lugar no Hero World Challenge em Dezembro, mesmo perante tudo isto ele é o primeiro na lista com 55.1 milhões de dólares. 

Hoje mesmo, na sequência do abandono (novamente) por lesão, sexta-feira passada, na segunda volta do Farmers Insurance Open, Tiger Woods caiu abaixo dos 60 primeiros no ranking mundial pela primeira vez desde as suas primeiras semanas como profissional, descendo de 56.º para 62.º. Ele abandonou o estatuto amador em Agosto de 1996 e a 5 de Outubro desse ano era 75.º na tabela. Rapidamente subiu para número um, posição que já ocupou desde então num total brutal de 683 semanas – são quase 13 anos (!) sempre na frente. Sintomaticamente, os $55.1 milhões averbados não deixam de ser também um sinal dos tempos, do declínio do antigo dominador da modalidade. 

É que em 2009, antes do escândalo das suas infidelidades conjugais, Tiger averbara $121.9 milhões, mais $80 milhões do que o segundo classificado neste capítulo. Relativamente a 2014, essa diferença é de apenas $5 milhões – Phil Mickelson facturou $50.7 milhões e o terceiro classificado, Rory McIlroy, o actual n.º 1 mundial, com $49.2 milhões, também não está muito longe. De qualquer maneira, estes números não deixam de ser impressionantes para um jogador que nada fez em termos desportivos. E, agora que Tiger entra no seu 20.º ano como profissional, o cômputo global em termos de receitas já vai em $1.3 mil milhões, dos quais “apenas” 155 milhões contam como prémios monetários, ou seja, como facturação “dentro” do campo.