No arranque da época em Itália foram sempre a melhorar terminando em bom nível
Na temporada encurtada (pela pandemia) de 2020 no Alps Tour, os portugueses Tomás Bessa e Vítor Lopes foram dos melhores. O primeiro terminou-a no 14.º lugar da Ordem de Mérito, o segundo em 16.º. Um e outro deram a sensação de que, se tivesse sido uma temporada completa, a história teria sido outra. Os três primeiros da tabela são premiados com o cartão do Challenge Tour, a segunda divisão do golfe profissional europeu.
Havia, por isso, expectativas em relação à estreia de ambos – e também de Miguel Gaspar – na época de 2021, por ocasião do Mira Golf Experience Acaya Open (35 mil euros de prize-money), que hoje terminou no Par 71 do Acaya Golf Club, em Lecce, Itália. Aqui, eles foram sempre melhorando os resultados para terminarem em excelente nível, Vítor Lopes um 68 (-3), Tomás Bessa com 67 (-4).
Isto, numa sexta-feira em que os melhores scores foram o 65 (-6) do irlandês Paul McBride e o 66 (-5) do escocês Ryan Lumsden, este o vencedor do torneio, como habitualmente disputado em três voltas e com 35 mil euros de prize-money.
Entre 120 participantes iniciais, Lopes ocupou o 11.º lugar final, com 211 (73-70-68), -9, empatado com o francês David Ravetto e o espanhol Alejandro Del Rey.
Bessa, campeão nacional de profissionais 2020, ficou um degrau abaixo com voltas de 74-71-67 e um total de 212 (-1), partilhando o 14.º posto com mais seis jogadores, entre eles os amadores Flavio Michetti e o francês Paul Margolis.
Miguel Gaspar, com 149 (+7), voltas de 73-76, falhou o cut por duas pancadas, nos 57.ºs.
Ryan Lumsden foi o campeão com 204 (68-70-66), -9, pelo que recebeu um prémio de 5.000 euros. O italiano Matteo Manassero (67-66-72) e o amador francês Theo Brizard (71-66-68) partilharam o segundo lugar com 205 (-8).