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Tomás Bessa em boa companhia
10/09/2020 23:22 GolfTattoo
Tomás Bessa com o seu caddie Daniel Caixeiro em Vilamoura

Foi o melhor português no arranque do 14.º Portugal Masters em Vilamoura

Tomás Bessa está a jogar as duas primeiras voltas do Portugal Masters num grupo com o inglês com o norte-irlandês Jonathan Caldwell e o inglês Matthew Jordan. E que grande partida protagonizaram ontem no arranque da 14.ª edição desta prova do European Tour dotada com €1 milhão em prémios monetários, a realizar-se, como sempre, no Dom Pedro Victoria Golf Course, em Vilamoura. 

Bessa, 24 anos recém-feitos, recém-sagrado campeão nacional de profissionais, foi o melhor da armada portuguesa, com 68 pancadas (3 abaixo do Par 71), o que lhe dá um lugar entre os 21.ºs, o mesmo onde está o cabeça de cartaz, o inglês Tommy Fleetwood, 16.º mundial. Caldwell fez 65 (-6) e está isolado no 4.º lugar. E Matthew Jordan encontra-se no quarteto dos 5ºs, com 66 (-5), a par do dinamarquês Thorbjorn Olesen, do sul-africano George Coetzee e do sueco Sebastian Soderberg. 

O escocês Liam Johnston foi a grande figura do primeiro dia, com 61 (-10). O britânico – 631.º no ranking mundial – protagonizou o melhor resultado da sua carreira e assumiu a liderança aos 18 buracos, com a vantagem mínima o francês Julien Guerrier (62). O inglês Laurie Canter, que está no grupo do único amador em campo, o português Pedro Lencart, é terceiro com 64 (-7).

 “Salvei alguns buracos e meti alguns bons putts. Eu disse ao meu treinador que estava a swingar melhor que nunca e que o meu jogo estava a ir na direção certa. Não esperava que acontecesse esta volta, mas sentia que estava a jogar bem”, afirmou Johnston. 

Apesar destes excelentes resultados, apenas 65 jogadores, de entre os 132 em prova, bateram o Par do campo. Precisamente, os 65 primeiros e empatados são os que passam o cut, para o fim-de-semana, após a volta de hoje. 

Entre os portugueses, além de Bessa, estão provisoriamente dentro da fase final mais quatro nacionais: Ricardo Melo Gouveia (5.º em 2017 e 7.º em 2018), Ricardo Santos e Filipe Lima (5.º em 2017), com 69 (-2), nos 29.ªs; e Tomás Silva, com 70 (-1), no largo número dos 48.ºs. Vítor Lopes está com 71 (Par) e Pedro Figueiredo e o único amador, Pedro Lencart, com 72 (+1). 

Bessa, depois de 2 bogeys e 1 bogey nos 13 primeiros buracos, foi fenomenal do 14 ao 17, com uma série de birdie-birdie-birdie-eagle, para depois ter um fecho ingrato no 18, onde fez bogey, minimizando, ainda assim, os danos após ter batido o segundo shot do bunker para o lago, fazendo up & down para 5.

“Tive uma ali uma sequência de buracos muito boa que me deu algum alento. Nos primeiros 9 joguei um pouco mal, mas estava a sentir-me bem. No 18 tive algum azar no lie que apanhei no bunker, mas também tinha falhado o shot de saída e quis ser demasiado agressivo, acabei por ir para a água. Foi o preço a pagar, mas felizmente acabo por recuperar e fazer um bogey, o que não foi de todo um mau resultado tendo em conta a saída e o segundo shot.”

E acrescentou: “Queria chegar aqui e fazer um bom resultado. Sinto-me a jogar bem. Não vim com nenhum lugar na cabeça, mas simplesmente para chegar aqui e jogar o meu jogo.”

Em relação a esta sexta-feira, disse Bessa: “Jogo á tarde, à partida vou apanhar mais vento. Os greens poderão estar mais duros, vai ser uma abordagem diferente, certamente. Quero melhorar alguns aspectos que falhei hoje e se possível faer melhor ianda que hoje.”