Fechou terceira volta do Portugal Masters com birdie-birdie para score de 73 (+2)
Na sexta-feira, ontem, o bicampeão nacional de amadores Tomás Silva festejou o seu 23.º aniversário da melhor forma, passando o cut no Portugal Masters com voltas de 71-68, para um total agregado de 3 abaixo do par, o que lhe dava na altura um lugar entre os 42.ºs classificados.
A terceira jornada, hoje, foi completamente diferente, primeiro, porque se jogou em shot gun, logo a partir das 8h; segundo, porque as condições climáticas estavam bem piores do que nos dois dias anteriores, com muito e forte vento.
“Foi muito difícil”, disse, passando a explicar: “Chegámos aqui logo de madrugada, cerca de 70 jogadores, e foi muito complicado porque o driving range não tem capacidade para acolher todos os jogadores. Então uns tiveram de bater bolas mais rápido e outros tiveram de bater bolas ainda de noite, com os holofotes a apontar. Víamos a bola voar aí uns 50 metros e mais nada. Era mesmo só para aquecer.”
E quanto aos elementos: “Obviamente que as condições estavam muito difíceis, com chuva, muito vento, o que dificulta muito o campo. Se sem vento já é muito complicado com esta altura dos roughs, então com vento e chuva ainda é mais complicado, daí os resultados serem mais elevados."
Mas Tomás Silva aguentou-se e fechou em beleza, com birdies nos seus dois últimos buracos (5 e 6) que lhe deram um resultado de 73 (+2) e um lugar entre os 48.ºs classificados (entre os 72 finalistas do torneio), uma descida de seis posições na tabela em relação à véspera. Começou do buraco 7, num grupo com o inglês Sam Hutsby e o irlandês Damien McGrane, que, por sua vez, fizeram 71 e 73, respectivamente.
“Estive muito inconsistente do tee, não me senti muito à vontade no tee box, acaba por ser um resultado justo por aquilo que fiz em campo”, considera. “É nestes dias que temos de manter a calma. É nestes dias que se vêem os jogadores que têm boa cabeça. Se não tivermos cabeça num dia destes perdemos a calma e perdemos o jogo. Num dia como o de hoje, além de o chipping e o putting terem de estar ao seu melhor nível, temos de manter a calma, porque os shots vão ser diferentes. E ganha o jogador que for mais paciente em campo.”
Amanhã, na última volta, novamente em shot gun, pela 8h, integra um grupo novamente com Damien McGrane e com o sul-africano Darren Fichardt. “Amanhã é tentar fazer o melhor, tentar fazer o meu jogo, penso que as condições vão estar muito semelhantes às que apanhamos hoje, mas vou tentar manter a calma, fazer o meu jogo e no final logo se vê”, disse.