Ricardo Santos é a única grande ausência no match amadores vs. profissionais, a 15 e 16 no Montado
Com excepção de Ricardo Santos, do lado dos profissionais, e Gonçalo Costa e Nathan Brader, do lados dos amadores, a elite dos melhores golfistas portugueses participam, a 15 e 16 de Dezembro, na 3º Taça Manuel Agrellos, no mesmo palco de sempre – o campo do Montado Hotel & Golf Resort, concelho de Palmela, perto de Setúbal.
Trata-se de um encontro ao estilo da Ryder Cup, que coloca frente a frente as equipas da PGA Portugal e da Federação Portuguesa de Golfe. São 10 jogadores para cada lado e jogam-se três sessões – duas de pares (em foursomes e fourball) e uma de singulares. A vitória vale 1 ponto, o empate 0,5. Estão 20 pontos em jogo e ganha quem ultrapassar os 10. A FPG venceu as duas primeiras edições, por 11-9 (2012) e 13,5-6,5 (2013).
Ricardo Melo Gouveia, o golfista-sensação do momento, e já o melhor português no ranking mundial de golfe, estreia-se na equipa profissional depois de ter jogado as duas primeiras edições entre os amadores, tal como João Carlota, nº1 do Ranking Nacional BPI 2014, e profissional há apenas um mês – e já com uma vitória no calendário da PGA, domingo passado, na Carvoeiro Cup.
Entre os profissionais competem também o campeão nacional e nº1 na Ordem de Mérito PGA Portugal, Tiago Cruz, mais Hugo Santos, Pedro Figueiredo, Gonçalo Pinto, António Sobrinho, Sérgio Ribeiro, Nelson Cavalheiro e Miguel Gaspar.
Pelos amadores evoluem o campeão nacional Tomás Silva (Estoril), o vencedor da Taça da Federação Vítor Lopes (Vilamoura) e ainda os gémeos João e Afonso Girão (Oporto), João Ramos (Oitavos), Francisco Oliveira (Vilamoura), Renato Ferreira (Miramar), Rafael Gaspar (Belas), Tomás Bessa (Miramar) e Pedro Lencart (Miramar). Só Miramar entra com quatro jogadores.
Sendo esta a terceira edição da Taça Manuel Agrellos, é a primeira que se joga em Dezembro e não em Agosto. “O facto de alterarmos a data foi mesmo no sentido de reunirmos o número máximo dos melhores jogadores”, esclarece José Correia, presidente da PGA Portugal. “Infelizmente o Ricardo [Santos] não está cá, mas estou muito satisfeito com o lote de jogadores que temos.”
A equipa da PGA Portugal procura a primeira vitória neste match, mas José Correia desvaloriza a vertente competitiva do mesmo: “Acima de tudo este é um evento em que os jovens amadores têm a oportunidade de estar e de jogar com os nossos melhores profissionais, em convívio e aprendizagem. E a verdade é que eles se encontram sempre super-motivados para este encontro.”