Primeira metade do British Open concluída com Kisner sempre na frente mas agora na companhia de Zach Jonhson
Mesmo tendo piorado quatro pancadas de um dia para o outro (66-70), o norte-americano Kevin Kisner, 33.º mundial, manteve o comando do 147.º The Open Championship, o terceiro torneio do Grand Slam da época, após a segunda volta no Carnoustie Golf Links (um campo de Par 71), na Escócia, mas a diferença em relação a quinta-feira é que tem companhia: o seu compatriota Zach Johnson, campeão em 2015 no Old Course, actual 52.º mundial, que o igualou ao acrescentar um 67 ao 69 inaugural.
Somam ambos 136 pancadas (-6) e têm a vantagem mínima sobre um trio composto pelo inglês Tommy Fleetwood, que averbou o melhor resultado do torneio até ao momento, um 65 que lhe proporcionou uma subida brutal de 47 lugares na tabela (tinha feito 72 a abrir): e pelo americanos Pat Perez (69-68) e Xander Schauffele (71-66).
Rory McIlroy, campeão em 2014 no Royal Liverpool, 8.º no ranking mundial, está um degrau abaixo com 138 (69-69), empatado com mais quatro: os americanos Matt Kuchar (70-68) e Tony Finau os sul-africanos Erik Van Rooyen e Zander Lombard, estes três com scores idênticos de 67-71.
O texano Jordan Spieth, detentor do título e n,º 6 mundial,, depois do “peido cerebral” da véspera, numa alusão ao equívoco na escolha de um taco em determinado buraco, para um duplo bogey consequente e um 72 (+1) na abertura, reagiu com um 67 e está nos 11.ºs com 139 (-3), juntamente com os compatriotas Kevin Chappell e Rickie Fowler (n.º 7 mundial), ambos com 70-69.
O cut, o corte, para os 65 primeiros e empatados ao fim de duas voltas, de entre 156 jogadores iniciais, fixou-se em 145 (+3) e deixou pelo caminho os números um e dois mundiais no ranking, respectivamente os americanos Dustin Johnson (76-72) e Justin Thomas (69-77), este pela margem mínima, tal como o espanhol Sergio Garcia, 19.º mundial, e o japonês Hideki Matsuyama, 16.º, ambos com 75-71.
Eliminados foram também Jon Rahm (69-78), 5.º mundial, Bubba Watson (75-73), 13,º mundial. O n.º 3 mundial, o inglês Justin Rose (72-73), passou o cut no limite, tal como o americano Patrick Reed (75-70), o vencedor do primeiro major do ano, o Masters, com uma subida de 45 lugares nesta sexta-feira, e como o sueco Henrik Stenson (70-75), campeão em 2016, actual 17.º mundial. Brooks Koepka, dos EUA, 4.º mundial, que em Junho cometeu a proeza raríssima de revalidar o título no Open dos EUA, segundo major da época, segue nos 18.ºs com 141 (72-69).
E quanto a Tiger Woods? A jogar o seu primeiro British Open desde 2015, uma prova que venceu pela terceira e última vez em 2006, fez algo que não fazia em majors desde este mesmo torneio em 2013: jogar as duas primeiras voltas sem nunca perder para o Par do campo.
Com duas voltas de 71 (Par) e um total agregado de 142 o antigo dominador da modalidade passou cut aos 36 buracos com à-vontade, nos 29.ºs, quando fora eliminado em cinco dos sete últimos majors que disputou. Está nos 29.ºs, e lá estão também o australiano Jason Day (71-71), e o. como Tiger Woods. californiano Phil Mickelson (73-69).Não é só a última vitória no British Open que está distante de Tiger Woods, o seu último triunfo numa prova do Grand Slam foi no Open dos EUA de 2008, a jogar o play-off, frente ao compatriota Rocco Mediate, com uma perna partida.
Hoje, ao contrário de ontem, jogou no lote matinal, e quando terminou a sua prestação estava a seis pancadas do primeiro lugar, tendo previsto que a desvantagem aumentasse com o decorrer da jornada. Não aumentou e, com uma classificação muito compacta na frente, tudo está em aberto para o fim-de-semana. “E eu certamente estou lá”, disse.