Está no top-10 após primeira volta do Masters no Augusta National Golf Club
Tiger Woods esteve à altura das expectativas no seu regresso às competições. A jogar o seu primeiro torneio oficial desde Novembro de 2020, a grande estrela do golfe concluiu a primeira volta do Masters Tournament, no Augusta National Golf Club, no estado da Geórgia (EUA), com 71 pancadas, uma abaixo do Par 72, colocando-se no grupo dos décimos classificados entre os 90 jogadores participantes.
O acidente de viação sofrido em Fevereiro do ano passado em Los Angeles causou-lhe ferimentos graves na perna direita, que chegou a estar em risco de ser amputada. No entanto, 14 meses depois, o californiano de 46 anos estreou-se na 86.ª edição do primeiro major do ano – que o próprio venceu em cinco ocasiões, a última em 2019 – com um resultado que só foi superado por nove jogadores.
O sul-coreano Sungjae Im é o líder no final do primeiro dia, com 67 (-5), seguido à distância mínima pelo australiano Cameron Smith (68), recém-vencedor do Players Championship. O novo n.º 1 mundial, o norte-americano Scottie Scheffler, integra o quarteto dos terceiros, a par do inglês Danny Willett (campeão do Masters em 2016), do chileno Joaquin Niemann e do norte-americano Dustin Johnson (campeão em 2020).
No sétimo posto, com 70 (-2) estão os americanos Jason Kokrak e Patrick Cantlay e o canadiano Corey Conners. O detentor do título, o japonês Hideki Matsuyama, marcou 72, fazendo parte dos 19.ºs classificados.
Jogando de calças pretas e camisola cor-de-rosa, num grupo com o sul-africano Louis Oosthuizen e com Joaquin Niemann, Woods assinalou três birdies contra dois bogeys. “Sei para onde bater em muitas destas bandeiras, e, se falhar, falho para os lugares certos, para me dar bons ângulos [de recuperação]. Fiz isso o dia todo, e também consegui meter alguns putts”, explicou.
Nos últimos meses, Woods vinha dizendo que o seu maior obstáculo não era bater os shots, mas conseguir caminhar durante 18 buracos sem sentir dores. Ontem, no final da volta de abertura, confessou-se um pouco dorido, mas disse ter sido “incrível” estar de volta ao campo.
“Eu disse à minha equipa que, quando chegasse a hora do jogo, seria diferente. A minha adrenalina iria aumentar, eu iria entrar no meu próprio ‘mundinho’ e seguiria atrás dele. É tudo sobre o treino que fizemos para ter a resistência necessária. Vou ficar dorido, sim. É assim que é. Mas os ciclos de treino que tivemos foram para garantir que eu tenha resistência para continuar – e isto foi apenas uma volta, ainda faltam três. Há um longo caminho a percorrer e muito jogo pela frente."