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Vaughn Taylor: uma vitória de sonho
15/02/2016 08:35 RODRIGO CORDOEIRO
Vaughn Taylor com a sua mulher, Leot, e o troféu em Pebble Beach / © GETTY IMAGES

N.º 447 mundial bate Phil Mickelson por uma pancada no AT&T Pebble Beach Pro-Am

Aos 39 anos Vaughn Taylor está a viver um sonho com a sua vitória de domingo no AT & T Pebble Beach Pro-Am. Já não vencia no PGA Tour há mais de 10 anos. Há mais de 3 anos que não tinha o cartão de full member no circuito. E encontrava-se numa modesta 447.ª posição no ranking mundial. 

Com este triunfo na Califórnia, garante o cartão do PGA Tour para  os próximos dois anos e ganha entrada no Masters de Augusta National, o primeiro major do ano, em Abril, ele que sendo natural de Roanoke, Virginia, reside em… Augusta, na Georgia. 

“Já lá vai muito tempo. Não acreditava que pudesse acontecer. Trabalhei no duro. E estava sempre a cair no chão, a cair no chão. Estou simplesmente sem palavras”, afirmou Taylor, que facturou um prémio de 1,26 milhões de dólares e subiu para n.º 100 mundial. 

Na última volta, no par-72 do Pebble Beach Golf Links, Taylor fez uma série de 4 birdies consecutivos no back nine para terminar com um 65 (-7) e depois viu Phil Mickelson falhar um putt de metro e meio para forçar o play-off

Sem vitórias desde o British Open de Julho de 2013, Mickelson procurava a seu quinto título no torneio (venceu em 1998, 2005, 2007 e 2012) e o 43.º no PGA Tour. Tinha iniciado a última volta a comandar com dois shots à melhor sobre o japonês Hiroshi Iwata, mas não foi além de um 72 a fechar ficando à distância mínima do vencedor. Recebeu um prémio de 765 mil dólares e subiu de 29.º para 20.º no ranking mundial. 

Taylor totalizou um agregado de 270 pancadas, 17 abaixo do par, naquela foi a sua primeira vitória perante um field forte, que contava nomeadamente com seis jogadores do top 10 mundial. As suas anteriores vitórias tinha sido no Reno-Tahoe Open de 2004 e 2005, que nessas ocasiões foi opposite field dos World Golf Championships. 

O sueco Jonas Blixt (69 na última volta) foi terceiro com 272, seguido do compatriota Freddie Jacobson e do japonês Hiroshi Iwata (72), que partilharam o quarto posto com 273. No sexto lugar, com 275, dois top 10 mundiais: o inglês Justin Rose (69), 7.º no ranking, e o norte-americano Patrick Reed (65). 

Quanto ao n.º 1 mundial Jordan Spieth, subiu 33 lugares na última volta para 21.º na tabela ao finalizar com 66. Jason Day acabou mal, com um 73, mas mesmo assim foi 11.º subindo de terceiro para segundo no ranking, por troca com Rory McIlroy. O homem que defendia o título, Brandt Snedeker, acabou nos 35.ºs.