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Vítor Lopes promete, Ricardo Melo Gouveia a 2 'shots'
Vítor Lopes fez nada menos do que 7 birdies na primeira volta em Cádiz © Octávio Passos/GolfTattoo/FPG

Bom começo dos dois portugueses Andalucía Challenge de Cádiz, penúltima prova do Challenge Tour 2020

Vítor Lopes chegou a coliderar hoje na primeira volta do Andalucía Challenge de Cádiz, no Iberostar Real Club de Golf Novo Sancti Petri. Com um infeliz duplo bogey no 18.º e último buraco, acabou-a entre os sétimos classificados, com 70 (-2) pancadas, o que não deixa de ser ótimo. Ricardo Melo Gouveia, com 72 (Par), está nos 28.º.

Este é o segundo torneio do Challenge Tour em semanas consecutivas no Iberostar Real Club de Golf Novo Sancti Petri, um campo desenhado por Severiano Ballesteros e que é considerado uma das suas melhores assinaturas. Mas muito difícil, conforme se pode ver pelos resultados. E, como se não bastasse, o vento que tem soprado não tem ajudado.

No domingo passado o checo Ondrej Lieser foi o vencedor do Andaluzía Challenge de España, com 278 pancadas (74-70-67-67), -10 abaixo do Par. O inglês Richard Mansell foi 2.º, com 280 (-8). Hoje, no arranque do Challenge de Cádiz, o melhor foi o irlandês Niall Kearney, com 66 (-6). O espanhol Jacobo Pastor é 2.º, com 68 (-4), e em terceiro segue um quarteto com 69 (-3).

Quer isto dizer que Vítor Lopes está a um 1 ‘shot’ dos terceiros, a 2 do segundo e a 4 do primeiro. A prova conta com 96 participantes e distribui €200.000 de ‘prize-money’.

“Foi uma volta positiva, já são três voltas seguidas abaixo do Par neste campo [contando com as últimas duas do Challenge de Espanha, em que terminou nos 26.ºs]. Fiz bastantes birdies mas não estou satisfeito com os dois duplos, porque foram completamente desnecessários”, lamentou.

Nesta quarta-feira foram nada menos do que 7 birdies, contra 2 duplos bogeys e 1 bogey. O outro duplo foi no fecho da primeira volta, no 9; o bogey. logo a abrir, no 1. Os birdies, nos 2, 6, 8, 11, 13, 14 e 15.

“Estou bastante sólido do tee ao green, estou bastante confiante”, salientou Vítor Lopes, que conseguiu convites para estes dois torneios ao dar nas vistas com o 7.º lugar no Open de Portugal at Royal Óbidos, prova cosancionada entre o European Tour e o Challenge Tour. "Foi um dia de bastante vento, num campo já por si difícil, mas até por isso sinto que tenho um bocado de vantagem para os outros jogadores: é que bato longe e baixo. Vou tentar dar o meu melhor.”

Ricardo Melo Gouveia – que ficou nos 22.ºs no Challenge de Espanha, depois de nos 8.ºs no Challenge de Itália em Outubro – seguia com -1 após 10 buracos, antes de fazer um duplo bogey no 11 (Par 5). Até ao fim, marcou mais 2 birdies (13 e 17) e 1 bogey (16).

Ricardo Melo Gouveia, 50.º na Road to Mallorca, procura agora uma segunda prova em Cádiz ainda mais forte que a anterior, de maneira a entrar no top-45 naquela é a ordem de mérito do circuito, que são os que têm acesso ao Challenge Tour Grand Final, a prova de encerramento da época no T-Golf & Country Club, em Palma de Maiorca, nas ilhas baleares espanholas.

Não sendo membro do Challenge Tour, a Vítor Lopes interessa vencer para, dessa forma, garantir o cartão para 2021 naquela que é a II divisão do golfe europeu profissional.