Venceram finais no Santo Estêvão Golfe frente a Afonso Rui Oliveira e Amélia Gabin
Inês Belchior (Aroeira) e Diogo Rocha (Miramar) foram os vencedores da Taça da FPG – BPI após baterem nas finais, respetivamente, Amélia Gabin (Assoc. Quinta do Lago) e Afonso Rui Oliveira (Aroeira). A 38.ª edição da Taça decorreu em cinco dias no Santo Estêvão Golfe, em Benavente.
Para Diogo Rocha, este foi o seu segundo título nas últimas três edições, já que havia vencido em 2022 na Quinta do Perú, derrotando Jamie Mann (Vilamoura) no match decisivo por 2/1.
Desta vez, novamente numa final muito exigente, ganhou no 37.º buraco, no primeiro buraco do ‘play-off’, depois de ter terminado empatado com Afonso Rui Oliveira no final dos 36 buracos regulamentares.
Um e outro têm 17 anos de idade.
No desempate, jogado primeiramente no buraco 1 (Par 4), Diogo fez birdie para selar a vitória e bisar na competição.
Afonso Rui Oliveira chegara às meias-finais em 2023, desta vez foi até ao match decisivo © Fillipe Guerra
Afonso esteve sempre na dianteira do match e ao fim dos primeiros 8 buracos liderava por 5 up. Concluiu os primeiros 18 buracos a ganhar por 3up, mas deixou-se igualar no 33.º buraco. Depois, ambos concluíram os últimos três buracos regulamentares com uma sequência de birdie-par-birdie para terem de ir a desempate.
“Fiquei com uma desvantagem considerável da parte da manhã, mas sabia que ainda havia muito buracos pela frente e que tudo era possível”, disse Diogo Rocha. “Foi muito sofrido, mas estou orgulhoso de mim próprio por ter acabado por vencer, tenho trabalhado para isso.”
Depois de ter sido segundo classificado nas duas voltas de stroke play com um total de -3, só atrás das -4 de João Miguel Pereira (Aroeira), Diogo eliminou sucessivamente, antes de chegar à final, Pedro Ataíde e Sá (Citynorte), Francisco Reis (Vilamoura), António Teixeira e Costa (Aroeira) e Tiago Abrantes (Vilamoura).
Afonso Rui Oliveira faz um balanço positivo da prova, mas não deixa de falar de um travo amargo: “Consegui chegar mais longe do que o ano passado, quando perdi nas meias-finais para aquele que viria a ser o vencedor. Mas, claro, não podemos sair satisfeitos quando estamos em boa posição de vencer e não o conseguimos.”
Afonso foi oitavo no stroke play com +1 e depois bateu, por esta ordem, André Nunes (Quinta do Peru), Alexandre Castelo (Vilamoura), João Miguel Pereira e Bernardo Costa Pinheiro (Miramar).
Diogo Rocha sucedeu na lista dos vencedores a Pedro Santos Pereira, da Aroeira.
Na prova feminina, Inês Belchior juntou o título na Taça ao do Campeonato Nacional Absoluto, batendo Amélia Gabin na final por 5/4.
Amélia Gabin em acção na final enquanto Inês Belchior observa © Filipe Guerra
“Não é sempre que se consegue ganhar o Campeonato e a Taça no mesmo ano, pelo que estou muito contente”, disse Inês, de 17 anos, que já havia previamente marcado presença na Taça, em 2022, perdendo então a final para Ana da Costa Rodrigues (Miramar).
Amélia Gabin, de 15 anos, foi picada por uma vespa quando se encontrava no buraco 11 da primeira volta, mas, apesar disso, ganhou esse mesmo buraco e ainda o 12 o 13 para ficar com a desvantagem mínima.
“Mas depois a Inês, com a experiência que tem”, explicou Amélia, “conseguiu manter e aumentar novamente a liderança, Faço um balanço positivo, porque foi a primeira vez que cheguei à final e o jogo das meias-finais, frente à Luciana Reis, foi sempre taco a taco e bastante puxado.”
Inês Belchior sucedeu precisamente a Luciana Reis (Arquitectos) na lista das vencedoras da Taça.
