Leonor Medeiros e Sofia Sá bem no arranque no Montado Hotel & Golf Resort
Leonor Medeiros e Sofia Sá, ambas de apenas 17 anos, entraram hoje com o pé direito na prova feminina do 91.º Campeonato Internacional Amador de Portugal, no habitual palco do Montado Hotel & Golf Resort, campo de Par 72. A primeira marcou 71 para se posicionar nas 10.ªs classificadas, a segunda, com 72, está um degrau abaixo, nas 18.ªs, entre 104 jogadoras de 18 países.
Não estão muito longe da dupla que lidera com 68, composta pela francesa Yvie Chaucheprat e a checa Jana Melichová. A italiana Francesca Fiorelinni e suíça Carolina Sturdza são terceiras com 69.
O ano passado Sofia Sá terminou no 22.º lugar, a segunda melhor marca de uma portuguesa no torneio desde que este mudou o seu formato de jogo de match play (por eliminatórias) para stroke play (por pancadas) em 2008. Leonor Medeiros foi então 29.ª e Rita Costa Marques 43.ª.
Sofia Sá © Filipe Guerra/GolfTattoo/FPG
Com o vento a fazer-se sentir, houve 17 resultados abaixo do Par e mais 14 ao nível do Par. A campeã em título, a italiana Alessandra Nobilio, encontra-se neste último grupo, com 72.
Leonor e Sofia são as únicas portuguesas dentro do cut provisório, um cut que será feito no final das três primeiras voltas (aos 54 buracos) para as 40 primeiras e empatadas.
Leonor começou o torneio do 1 com par-eagle, mas depois fez bogeys nos buracos 3 e 4. “O putting foi melhorando progressivamente, eu ali no buracos 3 e 4, no início, não estava a conseguir apanhar bem o pace dos greens, fiz ali dois greens a 3 putts. Mas depois fui apanhando melhor e fui ‘patando’ cada vez melhor.”
Jogou os restantes 14 buracos em -1, com 3 birdies e 2 bogeys. “Foi uma volta sólida, foi uma volta bastante sólida do início ao fim, com o jogo muito sólido e sempre a criar boas oportunidades”, acrescentou. “O jogo nunca saiu muito do meu controlo. Mantive-me sempre estável, quer emocionalmente, quer com o meu score.”
Sofia Sá, ao fim de 7 buracos seguia com -3 (com 3 birdies e 4 pares) e chegou a estar na frente Ainda fez mais 2 birdies, nos 10 e 11, mas sofreu um triplo bogey 7 no 14 ( e também bogeys nos 8 e 17).
“Tive azar, porque a minha bola no 14 bateu no fairway um bocadinho sobre a direita e quando cheguei lá estava fora 10 metros dentro do jardim de uma casa, tive de repetir o shot, tive de ir lá atrás, depois falhei o green e fiz chip e 2 putts.”, explicou.
“Tirando o triplo no 14”, continua, “foi uma volta bastante positiva, em que todos os aspectos do meu jogo estiveram em níveis iguais. Penso que a diferença foi o putting, porque consegui meter putts até aos 8 metros para birdie, o que me deu alguma confiança.”