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Elevados valores levam campeões da Audi quattro Cup de Óbidos a Roma
22/07/2022 12:40 Hugo Ribeiro / GolfTattoo
Joaquim Martins e Fernando Gusmão: o par vencedor Final Mundial em Roma, no palco da Ryder Cup 2023 © Filipe Guerra

Prova jogou-se no campo de Royal Óbidos, com 72 participantes. Par vencedor vai à Final Mundial em Itália

A Audi quattro Cup fomenta a competição, o convívio, a opção por um estilo de vida mais sustentável, em campos de golfe de elite, mas, acima de tudo, a importância da amizade e da cooperação em equipa para se vencer.

O evento fomenta a competição porque são convidados jogadores de todo o país e se em 2021 foram 68 participantes, este ano elevaram-se para 72. 

“A adesão foi ótima. Mesmo sendo um dia de semana, conseguimos reunir um grupo de 80 clientes, o que para nós é um ótimo retorno. Por parte dos clientes, quer dizer que gostam e que estão envolvidos com a marca. Isso é o mais importante para nós”, disse Nuno Mendonça ao “Golf Report”. A reportagem do programa da SIC Notícias foi uma das boas novidades este ano. 

“Somos uma marca de cobertura nacional e, para nós, este tipo de eventos só faz sentido em conjunto com a nossa rede de concessionários. Daí lançarmos o desafio de termos jogadores de todas as regiões do país, convidados pelos nossos concessionários e foi ótimo termos clientes de norte a sul e até das ilhas”, acrescentou o diretor geral da Audi Portugal. 

O torneio fomenta o convívio porque se alguns jogadores já se conhecem, outros aproveitam para enriquecer os seus contactos. 

“Foi um prazer enorme a companhia de jogo, a companhia da organização, da Audi e das pessoas do campo”, assegurou Fernando Silva Gusmão, um dos elementos do par vencedor da edição de 2022. 

“Jogar com amigos ajuda sempre e não é só com ele (o parceiro). O golfe tem a vantagem de reunir muitos amigos, de proporcionar muitos encontros, de desfrutar de muitas atividades, incluindo solidárias, e acho isso muito importante”, sublinhou Joaquim José Martins, o outro elemento da formação campeã. 

Esta competição fomenta a opção por um estilo de vida mais sustentável, porque a Audi tem ligado cada vez mais a sua aposta no golfe à gama de automóveis 100% elétricos. 

“Este é um momento de lazer para estarmos com os nossos clientes e apresentarmos-lhes as nossas novidades. Este ano trouxemos o Q4 e-tron e o e-tron GT, duas das nossas novidades 100 por cento elétricas, que nós, enquanto marca, estamos muito focados em promover”, enfatizou Nuno Mendonça. 

A Audi quattro Cup orgulha-se de escolher campos de elite como pode ver-se por, ao longo da sua rica história de 31 anos (foi fundada em 1991), ter passado por The Belfry e o K-Club, percursos que acolheram a Ryder Cup, a mais mediática competição do golfe mundial, e o mesmo irá suceder em 2022. 

Com efeito, de 9 a 13 de outubro, a Final Mundial da Audi Quattro Cup será disputada no Marco Simone Golf & Country Club, nada mais, nada menos, do que o palco da Ryder Cup em 2023, nos arredores de Roma. 

“Roma é uma cidade com grande simbolismo, com uma história muito grande e os clientes vão gostar. Faz sempre parte destas nossas iniciativas conciliar o desporto com momentos agradáveis de lazer e visitar Roma é algo que os nossos clientes seguramente valorizam”, asseverou o diretor geral da Audi Portugal.

A dupla campeã, que irá representar Portugal em Itália, está plenamente de acordo. 

“Nunca joguei em Roma. Tenho jogado em muitos campos do Mundo, mas em Roma não, nem sequer em Itália, e será um prazer enorme, até porque vou com o meu grande amigo Joaquim Martins… e vamos treinar para honrar a Audi e, essencialmente, Portugal”, declarou Fernando Gusmão. 

“O orgulho de querer apurar-me para uma realização destas (Final Mundial) é muito importante. Irmos dois casais para Roma e desfrutarmos deste prémio acho que é muito bom. Representarmos Portugal e a Audi Portugal nesse torneio… vamos fazer por vencer. Vamos preparar-nos para consegui-lo”, prometeu Joaquim Martins. 

Em Portugal, essa tradição de grandes campos fez com que a seleção tenha recaído pelo segundo ano consecutivo no Royal Óbidos Golf & Spa Resort – um desenho primoroso do saudoso Seve Ballesteros, talvez o melhor jogador europeu de todos os tempos, e o palco do Open de Portugal, do Challenge Tour. 

“Foi um prazer jogar neste campo. Tal como disse no discurso da cerimónia de prémios, tive o prazer de ser convidado há uns anos para jogar na inauguração deste fabuloso campo, e vejo que ele está imaculado”, regozijou-se Fernando Gusmão. 

“O campo é fantástico, Óbidos é lindo, gosto muito de vir jogar aqui, venho há muitos anos e sempre com muito agrado”, corroborou Joaquim Martins. 

“O campo é tendencialmente de elevada qualidade em termos de manutenção. E claro que a preparação para o Open de Portugal tem isso previsto. Afinal, é em setembro, já ao virar da esquina e já começámos esses trabalhos. As pessoas notaram, gostam dos greens, da limpeza, da apresentação”, explicou Pedro Castelo Branco, o diretor de golfe de Royal Óbidos. 

Para Nuno Mendonça houve, contudo, outros dois aspetos que valorizaram a opção por Royal Óbidos: a localização geográfica no mapa de Portugal e as condições meteorológicas numa altura em que o país passava por um calor extremo e os incêndios lavravam em regiões de seca extrema ou severa. 

“O facto de Royal Óbidos estar muito bem localizado em termos de centralidade e de acesso a todos os clientes é uma mais valia. Este ano foi também excelente porque este microclima de Óbidos permitiu-nos ter, sobretudo durante a manhã, uma temperatura ótima, bastante melhor do que aquilo que temos vivido nos últimos dias. Foi um “dois em um” perfeito”, congratulou-se o diretor geral da Audi Portugal. 

A Audi Quattro Cup é tudo isto, mas, realmente, é muito mais e realça a importância da amizade e da cooperação em equipa para se vencer. O sistema de jogo de “greesomes stableford” é primordial para esse facto. 

“Jogar a depender de um amigo e ele a depender de que nós joguemos bem, é muito bom”, admitiu Joaquim Martins. “Já no ano passado tínhamos jogado greensomes, portanto, estávamos habituados. No início, houve ali um desencontro de táticas na escolha de quem iria jogar a bola de quem, mas apenas por duas vezes, e não correu mal”, acrescentou. 

Nesta modalidade, a dupla ser composta por dois amigos é importante e, se possível, devem estar habituados a jogar juntos. 

“Somos muito amigos e jogamos muitas vezes juntos. Vivemos perto do campo de Miramar e ele joga todas as manhãs. Eu sou um bocadinho menos assíduo. Para mim a parte social do golfe é o que mais me encanta2, valorizou Fernando Gusmão. 

Já no ano passado o par campeão apreciou a importância da cumplicidade. “Normalmente jogamos juntos no Expresso BPI Golf Cup e esta modalidade de greensomes exige um jogo mais de encaixe. O Jorge é muito bom com o drive. Já eu compenso no jogo de ferros”, considerara, em 2021, José Nuno Braga, que venceu, então, ao lado de Jorge Moreira. 

Esse espírito de complementaridade e entreajuda existe também entre as equipas da Audi Portugal e seus concessionários, do campo de Royal Óbidos e da organização do Golftattoo Eventos. O torneio parece que corre sobre rodas (elétricas de preferência, como nos buggys do campo e nos e-tron expostos). 

“Como marca, estamos sempre a apostar muito no golfe, é um desporto em que os jogadores e tudo o resto tem a ver com a nossa marca. Foi mais um ano em que estivemos cá e é para continuar”, garantiu Nuno Mendonça. 

“Royal Óbidos tem sido escolhido também um pouco pela sua história rica de dez anos bem preenchidos e é um prazer enorme receber uma marca prestigiada como a Audi”, frisou Pedro Castelo Branco. 

“A organização está de parabéns, porque é muito agradável jogar este torneio… e com ostras e champanhe ainda jogamos melhor”, rematou Joaquim Martins. 

No fundo, é a assunção da experiência de uma das maiores competições mundiais do golfe amador. Se no ano passado foi anunciado durante a cerimónia de entrega de prémios que a Audi Quattro Cup tinha-se estendido a 38 países, esse número foi este ano elevado para 52 e calcula-se que ao longo dos seus 31 anos de existência já tenha sido ultrapassada a marca redonda de um milhão de participantes! 

Em termos desportivos, é importante notar o equilíbrio, pois Fernando Gusmão e Joaquim Martins só venceram por 2 pontos (stableford net) de diferença em relação a Daniel Mendes e David Camelo: 42 para 40. 

O terceiro lugar foi ainda mais discutido e necessitou de recorrer ao sistema de desempate. Bernardo Pinto e Pedro Rodrigues somaram 39 pontos, os mesmos que Luiz de Oliveira e Luís Sousa Borges. Receberam o prémio do terceiro lugar por terem jogado melhor nos últimos nove buracos (21 pontos face a 18). 

Os campeões afirmaram, contudo, que poderiam ter ganho com mais à vontade. 

“O segredo (da vitória) foi estarmos descontraídos. Nem pensámos na pontuação, não andámos a marcar pontos e no fim de tudo foi uma surpresa. Aliás, no final, ainda falhámos dois buracos porque estávamos a brincar demasiadamente, senão, ainda teria sido melhor”, admitiu Fernando Gusmão. 

“Fizemos 2 acima do Par nos últimos nove buracos, e ainda furámos o penúltimo e fizemos um duplo-bogey no último. Senão, teríamos rebentado com a escala”, especificou Joaquim Martins. 

Há realmente uma identificação quase total entre estes dois parceiros bem-dispostos, que só discordam num único ponto: Fernando assegura que participaram pela terceira vez na Audi Quattro Cup, enquanto Joaquim julga que foram apenas duas e, antes desta vitória, só se lembra do 4.º lugar que alcançaram no ano passado. 

Note-se que, embora a classificação net seja soberana, a Audi quattro Cup não deixou de premiar os melhores na classificação gross, Jorge Abreu e Mário Nuno Coelho com 34 pontos. 

Nos prémios de habilidade (“skills”), Paula Morris venceu no “longest drive” para senhoras, no buraco 17, enquanto Miguel Tavares arrasou no resto, pois apoderou-se quer do drive mais longo masculino no buraco 18, como do “nearest to the pin” geral no buraco 15.